Natureza

“Natureza” foi publicado em 1836 e é considerado um dos mais importantes trabalhos de Emerson. Serviu de inspiração para importantes escritores como Herman Melville, Walt Whitman, Emily Dickinson e Henry David Thoreau, sendo um dos mais importantes clássicos americanos.

No ensaio “Natureza” o autor, Ralph Waldo Emerson, apresenta os fundamentos do transcendentalismo, um sistema de crenças que abraça uma apreciação não-tradicional da natureza. O transcendentalismo sugere que o divino, ou Deus, impregna a natureza, e implica que a realidade pode ser compreendida através do estudo da natureza.

Emerson divide a natureza em quatro usos: Mercadoria, Beleza, Linguagem e Disciplina. Estas distinções definem as maneiras pelas quais os humanos usam a natureza para suas necessidades básicas, seu desejo de deleite, sua comunicação uns com os outros e sua compreensão do mundo.

“Natureza” expõe e tenta resolver um problema abstrato: que o ser humano não aceita plenamente a beleza da natureza. Ele escreve que as pessoas são distraídas pelas exigências do mundo, enquanto que a natureza dá, mas os humanos não retribuem. Na natureza, uma pessoa encontra seu espírito e o aceita como o Ser Universal. Ele escreve: “A natureza não é fixa, mas fluida. O espírito se altera, se molda... Saiba então que o mundo existe para você. Para você este fenômeno é perfeito”.

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Ralph Waldo Emerson foi um pensador, ensaísta, poeta, conferencista, ativista da abolição da escravatura norte-americano, fundador do transcendentalismo, movimento ideológico que exerceu notável influência na formação da identidade cultural de seu país e que lhe trouxe grande prestígio internacional.