Os Quilombos como novos nomos da terra Os Quilombos como novos nomos da terra

Os Quilombos como novos nomos da terra

da forma-valor à forma-comunitária

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Descripción editorial

O trabalho analisa as formações sociais da modernidade periférica, destrinchando o padrão de poder que as marcam e as caracterizam. Desenvolve-se a categoria de colonialidade de poder como substância, no sentido estrutural, cujos desdobramentos infletem sobre o plano econômico, o político e o ideológico. A colonialidade não se reduz a uma ideologia; perpassa a estrutura das instituições, constituindo um padrão de poder que funciona pela naturalização de hierarquias entre os humanos, engendra a ideia de raça superior e inferior, articulando isso para legitimar as formas de exploração, a extração de mais-trabalho. Por isso, a partir do método estrutural, colimou-se superar a linearidade que marca o marxismo vulgar, bem como demonstrar que, na modernidade periférica, a questão proletária e a questão racial se imbricam. Nesse contexto, as lutas emancipatórias dos escravos, expressas nas formações dos quilombos, tem a conotação de resistência ao capitalismo, apontando para criação de novos nomos, isto é, novos espaços autônomos de construção de cidadania plena. A resistência, antes colocada apenas como fuga, exsurge como produção de uma forma comunitária consistente na reunião de seres humanos livres.

GÉNERO
No ficción
PUBLICADO
2020
10 de agosto
IDIOMA
PT
Portugués
EXTENSIÓN
116
Páginas
EDITORIAL
Editora Dialética
VENDEDOR
Bookwire Brazil Distribuicao de Livros Digitais LTDA.
TAMAÑO
1.2
MB