A palavra que resta
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Descrição da editora
Neste primoroso romance de estreia, acompanhamos a trajetória de Raimundo, homem analfabeto que na juventude teve seu amor secreto brutalmente interrompido e que por cinquenta anos guardou consigo uma carta que nunca pôde ler.
* Livro vencedor do National Book Award de melhor obra traduzida de literatura.
Aos 71 anos, Raimundo decide aprender a ler e a escrever. Nascido e criado na roça, não foi à escola, pois cedo precisou ajudar o pai na lida diária. Mas há muito deixou a família e a vida no sertão para trás. Desse tempo, Raimundo guarda apenas a carta que recebeu de Cícero, há mais de cinquenta anos, quando o amor escondido entre os dois foi descoberto. Cícero partiu sem deixar pistas, a não ser aquela carta que Raimundo não sabe ler — ao menos até agora.
Com uma narrativa sensível e magnética, o escritor cearense Stênio Gardel nos leva pelo passado de Raimundo, permeado de conflitos familiares e da dor do ocultamento de sua sexualidade, mas também das novas relações que estabeleceu depois de fugir de casa e cair na estrada, ressignificando seu destino mais de uma vez.
"A magnitude deste romance está, primeiro, na invenção de um enredo poderoso sobre a dor da exclusão — a exclusão da miséria, do analfabetismo, da solidão, do preconceito. E se completa com a força da linguagem que molda a história, palavra a palavra, na tradição dos grandes narradores brasileiros." — Socorro Acioli, autora de A cabeça do santo
Avaliações de clientes
Lindo, profundo, verdadeiro
Esse livro e’ a expressão da alma humana aberta e honesta. Uma obra de arte.
Excepcional
Leitura que te prende de página a página. Uma história fictícia, mas que me fez chorar em diversos momentos por me pegar lembrando de viver situações similares.
Incrível!
Um dos melhores livros que já li até então! Muito bem escrito, te prende do início ao fim e te faz mergulhar na história e nos personagens. Inclusive, exercita e põe a prova nossa empatia, nos mostrando que os medos e anseios dos personagens são reais e podemos traçar muitos reflexos e paralelos da nossa atual vivência LGBTQIA+.