A queda A queda

A queda

As memórias de um pai em 424 passos

    • 4,1 • 111 avaliações
    • R$ 27,90
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Descrição da editora

Diogo Mainardi em emocionante declaração de amor ao filho. Um dos mais polêmicos jornalistas do Brasil, Diogo Mainardi apresenta um livro de memórias contundente sobre a trajetória de seu primogênito Tito. Vítima de erro médico, em um hospital de Veneza, Tito nasceu com paralisia cerebral. De forma emocionante e surpreendente, Diogo relata como a relação com o filho norteou sua vida desde então, e como ele lida com a culpa e os culpados da paralisia de Tito. Em A QUEDA, ele conta cada vitória do filho, cada distância percorrida antes que músculos traiçoeiros o joguem ao chão. Mainardi se despe de todas as suas crenças e orientações — políticas ou não — para se revelar simplesmente um pai. Tão intrinsecamente apaixonado pelo próprio filho, tão em sintonia emocional com seu menino, que nos faz sentir quase voyeurs de um amor incondicional e irrevogável. Parceiros de uma história tão emocionante quanto surpreendente.

GÊNERO
Biografias e memórias
LANÇADO
2012
22 de agosto
IDIOMA
PT
Português
PÁGINAS
152
EDITORA
Record
VENDEDOR
DLD Distribuidora de Livros Digitais
TAMANHO
8,7
MB

Avaliações de clientes

3 horas ,

Ótima história

Ótima história e ótima revelação do sentimento humano mais profundo. Apenas uma observação quanto ao comentarista do livro. Você sempre se depara com a palavra crasso erro médico, exuberante erro médico. A realidade, não conhecida do comentarista, seria dizer crassa consequência de erro médico, uma vez que os erros são discretos e humanos, como esquecer de trancar uma porta ou esquecer de colocar água para o cachorro. Mas a consequência é gravísima. A exigência dessa perfeita habilidade acima do ambiente humano exige, obviamente, uma remuneração também acima do ambiente humano para que se aproxime da máxima perfeição exigida pela sociedade.

Guilherme Fichtner ,

A vida de Mainardi é assim: um círculo.

Sei que no fim das contas, muitos abestalhados darão notas ruins a este, e a qualquer outro livro de Diogo Mainardi, por ressentimento a sua coluna em Veja.

Eu mesmo me aborrecia algumas vezes com seu jeito circular de escrever. Diogo, por vezes, introduzia primeiro seu argumento lateral, depois introduzia seu argumento principal, correlacionava os dois e arrematava com o primeiro argumento; em outras tantas, seu argumento inicial era o principal. Mas seu "círculo hermenêutico" estava sempre lá, intacto.

Se existe coisa primorosa na escrita de Mainardi, esta é sua capacidade quase sobre-humana de relacionar qualquer coisa com qualquer outra. Em A Queda, essa capacidade de referenciação está lá, intacta, mas seu argumento principal, seu objeto de obsessão e de anulação, é sempre o mesmo: seu filho Tito. E como a escrita de Diogo Mainardi, a vida de Tito é circular; mas o é por puro capricho do pai.

Tito, bravo e destemido portador de paralisia cerebral, aberrante fruto de uma barbárie médica, é exemplo a ser seguido - seguido sempre de perto por Diogo, que o tem como algo a proteger e a admirar. E como não admirar o gracioso menino que gargalha de qualquer queda, sua ou de terceiros, e nos encanta através dos olhos vidrados de seu idólatra.

Em A Queda, vemos o desfalecer da crença na Ciência, no Estado e no Sistema. Vemos a queda da soberba de Diogo. Só Tito não cai; cada queda sua é acompanhada de uma gargalhada, uma incômoda gargalhada.

E, ao fim do livro, essa é a imagem que fica: uma queda, uma gargalhada, um levantar e um círculo de superação que se alarga mas não se quebra. Assim é Tito, aos olhos de Diogo Mainardi.

illasbar ,

adorei

linda história

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