A redoma de vidro A redoma de vidro

A redoma de vidro

Nova edição

    • 4,5 • 20 avaliações
    • R$ 37,90
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Descrição da editora

O ÚNICO ROMANCE DE SYLVIA PLATH GANHA NOVA CAPA!

Publicado originalmente em 1963, esta edição, com tradução de Chico Mattoso, traz nova capa e desenhos da autora. Lançado semanas antes da morte de Sylvia, o livro é repleto de referências autobiográficas, e a narrativa é inspirada nos acontecimentos do verão de 1952, quando Silvia Plath tentou o suicídio e foi internada em uma clínica psiquiátrica.

Esther Greenwood é uma jovem que sai do subúrbio de Boston para trabalhar em uma prestigiosa revista de moda em Nova York. Assim como a protagonista, a autora foi uma estudante com um histórico exemplar que sofreu uma grave depressão. Muitas questões de Esther retratam as preocupações de uma geração pré-revolução sexual, em que as mulheres ainda precisavam escolher se priorizavam a profissão ou a família.

Além da elegância da prosa de Plath, o livro extrai sua força da forma corajosa como trata a depressão. Mais que um relato sobre problemas mentais, A redoma de vidro é uma narrativa singular acerca das dores do amadurecimento.

"A redoma de vidro continuará a ressoar nas pessoas ao longo dos anos e merecerá inúmeras releituras, pois fala de contradições e de problemas humanos. Um livro para refletir sobre a representação da mulher na sociedade, os desafios profissionais e a solidão nas metrópoles e sobre alguém que tinha tudo para ser feliz."
Juliana Gomes, co-criadora do projeto Leia Mulheres

GÊNERO
Ficção e literatura
LANÇADO
2019
20 de março
IDIOMA
PT
Português
PÁGINAS
280
EDITORA
Globo Livros
VENDEDOR
Editora Globo S.A.
TAMANHO
1,4
MB

Avaliações de clientes

r.camposs ,

Saúde mental

Gostei bastante do livro, trouxe muitas reflexões sobre escolhas e como elas podem nos causar ansiedade.
Sinto muito por Sylvia.

tomas tubando forte ,

Não foi muito de meu gosto

Apenas acho que não é meu tipo de leitura

Paz em dia ,

Excelente.

Sylvia Plath com seu romance lírico descreve, minuciosamente, os desencontros entre a realidade e o delírio, e, sobretudo, a parte delirante incrustada no real. Se de início, podemos pensar que a protagonista da obra, Esther Greenwood, seria uma versão original de Betty Draper, personagem da série Mad Men, logo, constamos que embora contemporâneas, Greenwood parece olhar o mundo e a si mesma de uma forma mais vanguardista e circunspecta do que jamais arriscaria a fazê-lo a senhora Draper. A jovem descrita por Plath transita por Nova York com ceticismo e descreve suas vivências ali com ironia e crítica. O mundo da moda, as roupas, os eventos sociais soam de forma artificial para Esther que vê nas pessoas que os interpretam uma teatralidade rasa, como aquela própria de manequins que resolvem agir como humanos. A estudante parece inerte a todas as luzes da cidade que publiciza a vida. Aos poucos, os leitores se veem diante de pistas que sinalizam o desencontro psíquico de Greenwood, como a recorrente presença da jovem em situações de risco. Com o avançar das páginas, faz-se notório o fascínio pela morte, o desejo de ir ao seu encontro. Contudo, o caminho até o ato final é narrado de modo sarcástico, e, por vezes, até didático, como o passo a passo de uma receita obituária. Esther performatiza uma personagem sã, até dócil, mas no seu pensar, traz à tona suas neuroses e suas incoerências, revelando a inteligência ácida e perspicaz. Nesses momentos, o éthos da loucura própria aos gênios poderia se encaixar no perfil da jovem, no entanto, ela se mostra crítica frente às tormentas mentais, tentando interpretar uma versão saudável de si mesma, posando como impostora para um mundo real que pode até romantizar o louco, mas que, definitivamente, não hesita em o estigmatizar. Nesse conflito, a protagonista busca se autoestudar, como uma peça médica, procura controlar seus devaneios, racionalizar a loucura e encenar uma naturalidade perdida, mas sofre por se ver, invariavelmente, atrapada pela redoma de vidro. Transitando por temas como a sexualidade feminina, o matrimônio, a maternidade, a profissão, o sofrimento mental e o suicídio, Plath confere à sua cria um lugar de fala que lhe pertence por direito, construindo um roman à clef, que espelha o real à medida que o reconstrói, sendo impecável a forma lúcida com que descreve o mundo para aqueles que se encontram para além de suas redomas. Frase: “Eu precisava de experiência. Como é que poderia escrever sobre a vida, se nunca tivera um caso amoroso ou um filho ou vira alguém morrer?”.

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