Como ser um ditador Como ser um ditador

Como ser um ditador

O culto à personalidade no século XX

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Descrição da editora

Como
alguns dos principais ditadores do século XX permaneceram no poder por tanto
tempo — e de que forma impactam no surgimento de novos líderes autoritários


Nenhum ditador consegue governar valendo-se apenas de medo e
violência. O poder nu e cru pode ser conquistado e mantido por um tempo, mas
nunca é o suficiente a longo prazo. É preciso que o povo aclame a figura do tirano
para que ele consiga se perpetuar no comando. No século XX, à medida que novas
tecnologias permitiam que os líderes levassem a própria imagem e voz para
dentro dos lares, observamos o nascimento de um fenômeno sociopolítico: o culto
à personalidade, muito explorado por alguns ditadores para alcançar a ilusão de
aprovação popular e com isso prescindir de um processo eleitoral legítimo. Dessa
forma, centenas de milhões de pessoas foram condenadas a um entusiasmo
compulsório, obrigadas a reverenciar os respectivos líderes mesmo enquanto eram
conduzidas à servidão.

Em seu estudo, Frank Dikötter revisita
a trajetória de oito ditadores do século passado e a máquina de propaganda que
fomentou o culto em torno de suas figuras — de Hitler e Stalin a Mao Tsé-tung e
Kim Il-sung. Com desfiles cuidadosamente coreografados e uso deliberado de
censura para manter a mortalha de mistério ao seu redor, esses homens trabalharam
incansavelmente a própria imagem e encorajaram a população a glorificá-la, perpetuando
uma forma de controle que, de certo modo, foram aprendendo uns com os outros e
com a história. Em um momento de retrocessos tão flagrantes da democracia em
todo o mundo, estaríamos presenciando o renascimento dessas mesmas técnicas
entre alguns dos líderes mundiais de hoje? Vladimir Putin, Viktor Orbán e Xi
Jinping estariam bebendo da mesma fonte?

Oportuno, com uma linguagem acessível
e baseado em ampla pesquisa histórica, Como ser um ditador examina como um
governo totalitarista se consolida, cresce e se sustenta. E, sobretudo, coloca
o culto à personalidade no lugar a que sempre pertencerá: no próprio âmago da
tirania.

GÊNERO
História
LANÇADO
2022
15 de julho
IDIOMA
PT
Português
PÁGINAS
368
EDITORA
Intrinseca
VENDEDOR
Editora Intrinseca
TAMANHO
2,7
MB
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