Contos novos Contos novos

Contos novos

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Descrição da editora

Produto de uma longa gestação artesanal, livro preparado pelo autor nos últimos anos de sua vida e de publicação póstuma, os "Contos novos" são considerados pela crítica o ponto alto da maturidade artística de Mário de Andrade, no gênero. Nesta obra, Mário transcende o projeto modernista que respalda as narrativas de Belazarte: são novos quanto ao estilo, à linguagem, à psicologia que suplanta a cor local no espaço e no tempo. A marca de Brasil não se perde; continua, e com mais força, pois uma psique nitidamente nossa — embora não ostensivamente delineada — funde-se ao humano, universal, presente na relação homem/mundo, tema tão bem explorado. Equilibrado e contido, o ficcionista brasileiro que superou a “desgeograficação” radical da linguagem, que vê o social por dentro na captação dos sentimentos, das reações do homem, traça com maestria a irremediável clivagem do homem contemporâneo. Contos na melhor acepção do gênero, legítimas células dramáticas, "Contos novos" privilegiam o instante que dá corpo à ação. A forte presença do realismo interior, humano — universal e brasileiro —, e a percepção funda do presente talvez sejam as razões que determinam a popularidade destes contos levados constantemente para antologias nossas e traduzidos para Américas, Europa e... Japão. Personagens com raízes autobiográficas — Juca, Maria, Tia Velha, Joaquim Prestes — e os pobres, os solitários, oprimidos ou marginalizados do constante filão expressionista de Mário de Andrade — peões de O poço, Mademoiselle, o mutilado que se esconde —, o ser humano, enfim, em diversas idades e situações, passa a integrar o repertório de vida do leitor. São seres cindidos que conosco conviverão e que têm, como todos nós, medo dos instantes de plenitude que mal reconhecem ou conseguem fruir. Palpáveis, contudo. Instantes de solidariedade, de completamento, que se afirmam como motivo recorrente no livro, quando a gente sofrida se despede da dor e chega à outra banda do rio, ao momento intenso e imponderável, para logo regressar ao estigma mais dolorido, talvez, da condição humana — o vazio do prosaico.

GÊNERO
Ficção e literatura
LANÇADO
2013
23 de janeiro
IDIOMA
PT
Português
PÁGINAS
144
EDITORA
Nova Fronteira
VENDEDOR
Ediouro Publicacoes LTDA
TAMANHO
1,2
MB
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