Flores Para Algernon
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- R$ 52,90
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Descrição da editora
Uma cirurgia revolucionária promete aumentar o QI do paciente. Charlie Gordon, um homem com deficiência intelectual severa, é selecionado para ser o primeiro humano a passar pelo procedimento. O experimento é um avanço científico sem precedentes, e a inteligência de Charlie aumenta tanto que ultrapassa a dos médicos que o planejaram. Entretanto, Charlie passa a ter novas percepções da realidade e começa a refletir sobre suas relações sociais e até o papel de sua existência.
Delicado, profundo e comovente, Flores para Algernon é um clássico da literatura norte-americana. A obra venceu o prêmio Nebula e inspirou o filme Os Dois Mundos de Charlie, ganhador do Oscar de Melhor Ator, um musical na Broadway e homenagens e referências em diversas mídias.
Avaliações de clientes
Maravilhoso
É difícil descrever a sensação de ler um livro tão bom quando você não espera nada dele no início
Muito bom!
Me surpreendi com esse livro
Um Livro Transformador, Um Personagem Eternamente Fundamental
Este é um dos livros mais importantes que li nos últimos anos, talvez o livro mais importante após me formar no ensino médio, um livro que trata sobre inteligência e como a sociedade lida com o nosso conhecimento através dos anos, como a sociedade se comporta perante pessoas que não temos a mesma noção de existência, capacidade social e intelectual. Uma história escrita a meio século, mas com capacidade de manter-se atemporal, que mostra a complexidade do cérebro humano, e que é importante saber diferenciar a capacidade de absorção de informações (que é o principal método de ensino usado até hoje por boa parte do mundo, uma forma equivocada e ultrapassada para as gerações atuais) com a inteligência emocional de cada indivíduo, elas se complementam mas nunca se transformam e evoluem juntas.
Sendo assim este é o conflito entregue na metade final do livro, onde encontramos o personagem (Charlie
Gordon) que rapidamente cresce intelectualmente, sofrer com o dilema atemporal que o conhecimento traz escolhas, perdas, tristeza e principalmente conflitos sociais, vemos com maior destaque mudança de perspectiva do mundo e seu endeusamento aos cientistas que o ajudaram a ganhar a tão desejada nova chance de ser reintegrado a sociedade. E a partir deste descontentamento vemos ele desacreditar em ver um futuro promissor, e compreender que aquele homem que ele havia se transformado iria embora, com a contestação neurológica a partir de seus relatórios de progresso que na mesma medida de tempo em que ele foi capaz de apreender tudo o que havia descoberto, iria esquece-las e voltar para sua antiga personalidade, mas ele corre contra o tempo para que ele ainda deixe a sua marca no mundo, e para isso ele aceita que seria o cientista mais burro a contribuir para ciência.
Minhas notas são, que esse livro é uma das mais angustiantes histórias que li até hoje, me fez refletir completamente sobre o nosso papel no mundo, sobre o peso das nossas responsabilidades sociais, me fez rever meu comportamento perante minhas memórias eu como lidar com atitudes do passado que não podem ser mudadas mas sim muito mais compreendidas e preenchidas por minhas perspectivas e comportamentos atuais.
O livro soube trabalhar o apego do leitor com o personagem principal, e é inegável que o maior fundamento trabalhado no enredo é que a empatia transforma e molda a sociedade. Charlie se torna um meus personagens favoritos, me apeguei facilmente ao personagem, sofri com ele, inegável que senti pena, inegável que que a forma como Charlie é tratado e hostilizado por sua familia desde de a infância, seus companheiros de trabalho, a sociedade no geral e os cientistas é perfeitamente retratada no mundo real, uma história que não se encerra com um final feliz para o nosso personagem principal, mas traz uma valiosa lição para uma vida toda para cada leitor. Término este livro como uma nova pessoa junto com todos os acontecimentos de minha vida real que ocorreram durante a leitura, este livro fez perfeitamente o seu papel em transformar o leitor.