Iracema
2ª edição
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4,1 • 492 avaliações
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Descrição da editora
Iracema, uma índia tabajara que vive um amor proibido com o português Martim, é um perfil claro e perene de admirável beleza e esplendor, quase mítica em suas andanças pelas regiões hoje impregnadas pelo seu encanto ficcional. Os conflitos desse encontro, as guerras que o permeiam, os costumes indígenas, a amizade de Martim e Poti, tudo isso está descrito com um lirismo que transporta o leitor ao passado e o mergulha no enlevo dessa narrativa com status de lenda.
Avaliações de clientes
Sobre o romance
Excelente leitura!
Um livro ótimo, no entanto idealizador
Tanto a idealização da natureza e do passado, assim como a hipervalorização dos sentimentos é vista na obra de forma explícita, o que, pessoalmente é um incomodo para mim.
Muitas vezes é abordado o sentimento de culpa, tristeza, saudade, receio, amor, entre outros, de forma lírica e intensa, tanto nos diálogos, quanto nas narrações que tangem as personagens principais.
Acredito que a valorização de algo que na realidade é uma reação química fisiológica da interação entre o ambiente e o psicológico algo problematizo, por serem elementos de natureza incontrolável e imprevisível.
No entanto a forma como o autor cumpre o seu papel social de defender uma identidade nacional é destacável. A engenhosidade de estabelecer um enredo que envolve a história da região do Ceara, inclui dialetos originários e narra uma história comovente (para quem se apela aos sentimentos) é admirável.
IRACEMA
Gostei muito e foi uma surpresa para mim esse gostar: eu tinha ideia de tratar-se de um romance chato. No entanto, deparei com uma prosa lírica e fiel às pretenções do autor.