Middlesex
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- R$ 39,90
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Descrição da editora
Narrado por uma personagem intersexual, o segundo romance de Jeffrey Eugenides, autor de As virgens suicidas, é um épico intergeracional. Vencedor do Pulitzer em 2003, Middlesex está a cada dia mais atual. Eleito um dos melhores livros do século XXI pelo The New York Times.
"Nasci duas vezes: primeiro como uma bebezinha, em janeiro de 1960, num dia notável pela ausência de poluição no ar de Detroit; e de novo como um menino adolescente, numa sala de emergências nas proximidades de Petoskey, Michigan, em agosto de 1974." Ironicamente, Calíope Stephanides está morando em Berlim, cidade que por décadas se viu dividida, quando começa a relembrar sua própria história, marcada pelo desvio e pela busca de unidade.
Sua narrativa percorre então três gerações da família greco-americana Stephanides, tendo como ponto de partida o começo do século XX, quando seus avós deixam um vilarejo nas encostas do Monte Olimpo para se instalar em Detroit, nos Estados Unidos. Em plena Lei Seca, a "Cidade dos Motores" experimenta seus dias de glória, até que eclodem os protestos da população negra, em julho de 1967, que obrigam a família a se mudar para Michigan. Nesta altura, Callie é uma menina de doze anos.
Para entender o que a tornou tão diferente das outras meninas, Calíope precisa investigar segredos de família e a espantosa história de uma mutação genética que atravessa as décadas e a transformará em Cal, um dos mais audaciosos narradores da ficção contemporânea. Sofisticado, recheado de referências literárias, e ao mesmo tempo envolvente, Middlesex é uma reinvenção do épico americano, que alia as tradicionais sagas familiares à mais virtuosa narrativa pós-moderna. Um romance intergeracional e intersexual, vencedor do Pulitzer em 2003.
PUBLISHERS WEEKLY
As the Age of the Genome begins to dawn, we will, perhaps, expect our fictional protagonists to know as much about the chemical details of their ancestry as Victorian heroes knew about their estates. If so, Eugenides (The Virgin Suicides) is ahead of the game. His beautifully written novel begins: "Specialized readers may have come across me in Dr. Peter Luce's study, 'Gender Identity in 5-Alpha-Reductase Pseudohermaphrodites.' "The "me" of that sentence, "Cal" Stephanides, narrates his story of sexual shifts with exemplary tact, beginning with his immigrant grandparents, Desdemona and Lefty. On board the ship taking them from war-torn Turkey to America, they married but they were brother and sister. Eugenides spends the book's first half recreating, with a fine-grained density, the Detroit of the 1920s and '30s where the immigrants settled: Ford car factories and the tiny, incipient sect of Black Muslims. Then comes Cal's story, which is necessarily interwoven with his parents' upward social trajectory. Milton, his father, takes an insurance windfall and parlays it into a fast-food hotdog empire. Meanwhile, Tessie, his wife, gives birth to a son and then a daughter or at least, what seems to be a female baby. Genetics meets medical incompetence meets history, and Callie is left to think of her "crocus" as simply unusually long until she reaches the age of 14.Eugenides, like Rick Moody, has an extraordinary sensitivity to the mores of our leafier suburbs, and Cal's gender confusion is blended with the story of her first love, Milton's growing political resentments and the general shedding of ethnic habits. Perhaps the most wonderful thing about this book is Eugenides's ability to feel his way into the girl, Callie, and the man, Cal. It's difficult to imagine any serious male writer of earlier eras so effortlessly transcending the stereotypes of gender. This is one determinedly literary novel that should also appeal to a large, general audience.