



NAVEGANTES DO ESPAÇO
ANTOLOGIA POÉTICA
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Descrição da editora
A lenda de Marabá é um misto de poesia e heroísmo, com que os que a criaram ou a colheram da cultura autóctone procuraram dar ideia das primeiras dificuldades originadas do encontro de dois mundos diferentes, no Brasil, a saber: o português e o indígena.
Marabá é filha do amor de um conquistador português e da descendente de um nobre guerreiro índio, que vive só, desde seu nascimento. Herdou do pai a cor dos cabelos e a coragem, e da mãe, a beleza e o devotamento a um amor. Apaixonando-se por um cacique de sua tribo, já comprometido, foge com este para se encontrar com os portugueses. Perseguidos pela tribo, vem o seu prometido a se ferir mortalmente em batalha e a encontrar, também, a morte, nos braços de seu pai, pelas mãos de seu amado, que, não compreendendo o gesto do reencontro, pensando fosse Marabá cair em mãos de outro, mata-a, em seu último gesto.
O poema é dividido em sete partes. Na primeira, Marabá conhece Ipojuca, quando este a salva de ser morta por uma onça. Na segunda, Marabá conta sua história a Ipojuca. Na terceira, Ipojuca e Marabá se amam. O amor é descoberto pela noiva de Ipojuca, na quarta parte, prometendo esta vingança. Na quinta parte, a noiva incita a tribo a perseguir o casal, que foge para se encontrar com os portugueses, na sexta parte. Na última, Marabá é descoberta pelo pai e morre atingida por Ipojuca.