O amanhã não está à venda
Descrição da editora
As reflexões de um de nossos maiores pensadores indígenas sobre a pandemia que parou o mundo.
Há vários séculos que os povos indígenas do Brasil enfrentam bravamente ameaças que podem levá-los à aniquilação total e, diante de condições extremamente adversas, reinventam seu cotidiano e suas comunidades. Quando a pandemia da Covid-19 obriga o mundo a reconsiderar seu estilo de vida, o pensamento de Ailton Krenak emerge com lucidez e pertinência ainda mais impactantes.
Em páginas de impressionante força e beleza, Krenak questiona a ideia de "volta à normalidade", uma "normalidade" em que a humanidade quer se divorciar da natureza, devastar o planeta e cavar um fosso gigantesco de desigualdade entre povos e sociedades. Depois da terrível experiência pela qual o mundo está passando, será preciso trabalhar para que haja mudanças profundas e significativas no modo como vivemos.
"Tem muita gente que suspendeu projetos e atividades. As pessoas acham que basta mudar o calendário. Quem está apenas adiando compromisso, como se tudo fosse voltar ao normal, está vivendo no passado […]. Temos de parar de ser convencidos. Não sabemos se estaremos vivos amanhã. Temos de parar de vender o amanhã."
Avaliações de clientes
Necessário
Uma reflexão importante
de extrema importância.
Uma reflexão extremamente crítica e profunda sobre o período pandêmico e a importância sobre nossa vida. O autor traz de uma forma objetiva, sagaz e sem filtro como a humanidade banaliza os sentimentos e, ainda mediante a um vírus mortal, se rende aos desejos pessoais relacionados ao lucro, que nos leva a destruição e fracasso. O pequeno grande livro nos mostra que a luta continua e precisamos vivê-la hoje, pois, o amanhã não está a venda.
“Somos piores que a Covid-19”
Um livro curtinho que traz importante reflexão sobre a pandemia, o isolamento social e a devastação do planeta. No livro, Krenak espera que haja uma mudança de comportamento da humanidade, que não podemos voltar à normalidade. Contudo, lendo o livro em 2022, quando o pior já passou, percebo que o ser humano continua a agir como se nada tivesse acontecido. Contudo, Krenak destaca: “não fazemos falta na biodiversidade”.