



Senhor das Moscas (Nova edição)
Prêmio Nobel de Literatura
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4,3 • 13 avaliações
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- R$ 29,90
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Descrição da editora
Um romance indispensável de William Golding, vencedor do prêmio Nobel, sobre a natureza do mal e a tênue linha que separa a civilidade da barbárie. Considerado um dos 100 melhores romances do século XX pela Modern Library.
Senhor das Moscas é um dos romances essenciais da literatura mundial. Adaptado duas vezes para o cinema e traduzido para 35 idiomas, o clássico de William Golding já foi visto como uma alegoria, uma parábola, um tratado político e até mesmo uma visão do apocalipse.
Durante a Segunda Guerra Mundial, um avião cai numa ilha deserta e os únicos sobreviventes são um grupo de meninos. Liderados por Ralph, eles procuram se organizar enquanto esperam um possível resgate. Mas aos poucos esses garotos aparentemente inocentes transformam a ilha numa visceral disputa pelo poder, e sua selvageria rasga a fina superfície da civilidade.
Ao narrar essa história sobre meninos perdidos numa ilha, aos poucos se deixando levar pela barbárie, Golding constrói uma reflexão sobre o limite entre o poder e a violência desmedida. Senhor das Moscas mantém o mesmo impacto desde seu lançamento: um clássico moderno que retrata de maneira inigualável as áreas de sombra e escuridão da essência do ser humano.
Avaliações de clientes
Caos e Inocência
A leitura de O Senhor das Moscas me tirou da zona de conforto. A história é envolvente, mas cheia de lacunas, como a falta de explicações sobre a queda do avião. A escrita de Golding é densa e, em alguns momentos, confusa — tive dificuldade para visualizar os cenários e entender quem falava nos diálogos.
O uso excessivo de formas geométricas e da cor rosa me chamou atenção e causou estranhamento, talvez como símbolos da tentativa de manter ordem em meio ao caos. A cena da morte de Simon, que esperava ser mais impactante, foi vaga e emocionalmente distante.
Apesar disso, os últimos capítulos mudaram minha percepção, trazendo mais clareza ao propósito do livro e revelando, com força, a crítica à natureza humana. Uma leitura difícil, mas marcante.