Dialogos Brasil-Estados Unidos: Entrevista Com Barbara Weinstein
Tempo - Revista do Departamento de Historia da UFF 2008, July
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1. A Sra. e a primeira "brazilianista" e a setima mulher eleita presidente da prestigiosa e centenaria AHA. Esta eleicao, sua ida para a New York University e a do Prof. Kenneth Maxwell para Harvard, fundando nucleos de estudos brasileiros nessas renomadas instituicoes academicas, seriam indicadores de um maior interesse pelos estudos brasileiros nos Estados Unidos? BW -- Duvido que a minha eleicao seja um sinal de qualquer tendencia maior, mas o fato de Harvard investir num nucleo de estudos brasileiros, e a NYU finalmente retomar a tradicao, iniciada pelo saudoso Warren Dean, de estudos brasileiros no Departamento de Historia talvez sejam indicacoes de um maior interesse pela Historia do Brasil e o reconhecimento da dificuldade de sustentar um bom programa de Historia da America Latina sem um "brazilianista" no corpo docente. Mas ha dois fatores que continuam limitando o desenvolvimento de estudos brasileiros nos States. Um e a questao da lingua: e ainda muito raro um curso de portugues oferecido no high school, e isto significa que os alunos, ao entrarem na universidade, se mostram mais dispostos a estudar um pais de lingua espanhola. O segundo fator e a presenca nos Estados Unidos de muitos mexicanos, cubanos, dominicanos etc. (natos ou descendentes). Como e totalmente compreensivel, estas "minorias" militam em favor de programas que tratam dos paises de origem, no contexto de historia da America Latina. Claro que hoje ha, tambem, uma comunidade de imigrantes brasileiros, mas esta comunidade continua meio "invisivel".