![Ela Se Foi, E Nem Deixou Mensagem](/assets/artwork/1x1-42817eea7ade52607a760cbee00d1495.gif)
![Ela Se Foi, E Nem Deixou Mensagem](/assets/artwork/1x1-42817eea7ade52607a760cbee00d1495.gif)
![](/assets/artwork/1x1-42817eea7ade52607a760cbee00d1495.gif)
![](/assets/artwork/1x1-42817eea7ade52607a760cbee00d1495.gif)
Ela Se Foi, E Nem Deixou Mensagem
-
- CHF 5.50
-
- CHF 5.50
Beschreibung des Verlags
53º livro (todos publicados pelo Clube de Autores) do autor de: Outros livros do autor, todos eles publicados no Clube de Autores e na Amazon, em versão impressa e digital: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON 51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE? 52. UM VERSO SUICIDA Alguns trechos: “Tão rapidamente como veio, / Ela se foi, e nem deixou mensagem, / Mal me mostrou a curva de seu seio. / Mas gravou em minha mente sua imagem.” “Sei que nunca mais serei o mesmo, / Pois neste dia, e não num outro qualquer, / Trocamos o primeiro beijo de tantos, / E descobrimos, depois de tantos anos distantes, / Que nada mudou e recuperamos os encantos / De quando éramos melhores amigos,” “Quero lhe roubar um beijo valente, / Caliente, / Denso, / Imenso, / Que lhe invada as entranhas, / E revitalize sedes estranhas, / Tamanhas, / E em tuas suaves montanhas / Deixe arrepios / E vazios, / Rastros / E lastros, / Saudades, / E vontades,” “Essa longa noite que atravesso / Num ser noturno me transformou, / Pois fui virado desse jeito do avesso / Desde que você se foi, e nunca voltou...” “E já tarde da noite, feliz e radiante, / Pela última vez me beijas e partes, / Para na noite seguinte, voltares, triunfante, / Para compartilharmos nossas tântricas artes...” “Quando o amor se quebra em pedaços, / Quando você se fere com os estilhaços / De um grande amor que naufragou, / Quando a lembrança é tudo que sobrou / De uma paixão enorme que se perdeu, / De um amor que aos poucos morreu, / Mas não deixe que isto conosco aconteça, / Juntemos as peças desse quebra-cabeça, / E aceitemos essa paixão que nos convida / A ficarmos juntos por toda uma vida...” “Mas é uma pena você não me querer ao seu lado, / Pois sei que no fundo de mim você gosta, / Mas não sei porque, não quer me ver nem pintado, / Você é um enigma para o qual não tenho resposta!” “E então, darei adeus às ilusões que tive / De que seria com você meu último dia, / Desse amor que apenas em mim sobrevive, / Desse fantasma que da janela me espia...” “Vai, vento, entregue a ela / Um beijo cálido, estrepitoso, / Diga-lhe que sinto falta dela, / E que ficar sozinha é perigoso... / Conte-lhe da minha tristeza, / E que o chão me engoliu / E deixou-me sem defesa, / E que meu mundo ruiu...” “Em cada noite solitária, / Frequentas os meus pensamentos, / E, nessa solidão ordinária, / Tua ausência me insulta / E grito teu nome aos ventos, / Mas nem a noite me escuta!” “Contabilizando as perdas e danos, / As lágrimas silenciosas / Em todos esses anos, / As promessas perigosas / Que eu nunca cumpria, / Sob minha máscara de cinismo, / E dessa vez, onde você já não havia, / Fechei os olhos, e me entreguei ao abismo...” “Deixe que eu lhe conte histórias / De antigos amores famintos, / Que deixaram saudades ilusórias, / Enquanto aguço os meus instintos, / Pois o que sinto por você já é quase amor, / Mas não vá embora ainda, / Fique mais algumas horas, por favor, / Já lhe disse o quanto você é linda?” “Já fiz serenatas sob as janelas / De moças por quem arrastava a asa, / Mas nunca fiz poemas com os nomes delas, / Pois nunca notaram meus olhos em brasa.” “Mas o que se perdeu foi o respeito, / Que será difícil que se recupere, / Pois, depois que se xinga um amigo do peito, / Descobre-se que fogo amigo é o que mais fere...” “E é por isto que estou aqui, apenas para te proteger / Dessa maluquice que está por trás de tudo isto, / E o pior é que nem notas que, por trás de meu ardor, / Finamente disfarçado, nos protestos que não consigo entender, / Nessa exposição sinistra como nada que eu já tenha visto, / A te velar, veladamente, tudo o que há é o meu amor...” “Depois, / Diáfana, / Divinal, / Deixou-se despir, / Despojada de dúvidas, / Desvendando-se, / Devorando-me, / Devagar, / Dilacerante, / Doida de desejo, / Deliciosa, / Deslumbrante, / Desprendida, / Desvairada, / Desinibida, / Devassa, / Despudorada, / Deusa...” “E em meu pobre coração insensato, / A veia onde escrevi seu nome gangrena, / Enviando-me disfarçado um ultimato / Desse passado que à solidão me condena...” “Por favor, devolva, eu lhe rogo, / Reconheça que você errou, / Que escolha sem explicação! / Por que tinha que apanhar logo, / Entre tudo o que não levou, / Esse meu proscrito coração?” “Meu náufrago coração, / Bailando ao sabor de teus ventos, / Entoa uma triste canção, / Por onde jorram os seus sentimentos, / Inúteis, desperdiçados, / Pois batem contra tuas paredes, / E se despedaçam, quebrados, / Pedaços presos em tuas redes,” “Mal notam o risco que correm, antes que acordem, / De por tua podridão serem devorados, / Por teus dentes, que a todos ao redor mordem, / E esses abutres que te rodeiam por todos os lados / Sejam consumidos numa voraz labareda, / Como tudo que em tua volta rasteja, / Mas quem se importa que tua pele feda / Se é tua alma que o mal do inferno despeja?” “Esse ar que respiro / Ficou de repente contaminado / Por lágrimas de um vampiro, / E o sorriso de um corpo recém-sepultado!” “De várias maneiras / Impossíveis / Eu te amo, / Todas elas verdadeiras / E todas elas terríveis, / Mas não reclamo!” “Estás plantada em mim, até as raízes, / Ouvi tua voz, na chuva que na noite caía, / Curaste minhas mais antigas cicatrizes, / O que eu poderia fazer sem ti, Poesia?” “Nossos caminhos se cruzaram / E se identificaram, / Se enredaram, / Se enroscaram, / Se emaranharam, / Se encantaram, / Se apaixonaram, / Se eternizaram / E nunca mais se separaram!” “E, quando já saciada / Daquela tua inusitada fome, / Tu me olhaste, extasiada, / E afinal perguntaste meu nome, / E li em teus olhos sinceros, / Que, num átimo, estavas apaixonada, / Só então revelei que meu nome é Eros...” “Conte-me histórias que não sabe, / Narre um filme que não assistiu, / Onde o amor nunca se acabe, / Em um mundo que nunca existiu...” “Tenho a idade do Tempo, / Nasci com a primeira explosão, / E já vi tantas coisas / Que mal sei explicar. / Meus ossos estão frágeis, / Minha pele enrugada, / Meus cabelos brancos como a neve, / Meu olhar envelhecido, / E minhas unhas quebradas...” “O perigo de espreitar monstros, / Que no fundo de fossos se escondem / É que, quando você se levanta, / Os monstros estão bem atrás de você!” “Vou recolhendo os restos / De teus beijos desonestos / Que inspiram esses versos funestos / Vou assumindo os riscos / Retirando dos olhos esses ciscos / Entre hashtags e asteriscos” “O leão dorme à noite, / Morrendo de medo / De que sua leoa o açoite / Até que revele seu segredo, / Que ninguém sequer adivinha, / Pois no fundo ainda lhe dói / Aquele seu caso com a coelhinha / Que posou nua para a Playboy!” “Acertas minha mão suavemente, / E nesse aperto, dizes-me estudo, / Em teus óleos há um amor premente, / Que põe por guerra meu último escudo!” “Como pode uma simples cachorra ser tão doce, / E provocar sorrisos com sua simples presença, / Agindo como se um ser humano fosse, / Com esse amor tão dócil e essa paixão imensa?” “Morreu o pouco de mim / Que ainda havia em você, / E nem mereceu sepultura / Ou sequer uma nota no jornal... / E, dessa forma rude, foi assim / Que acabou nossa breve turnê, / Findou-se toda aquela ternura, / Que não lhe deixou nem sinal...” “Ontem, perguntei ao vento / Se ela acaso gosta de mim, / Mas no mesmo momento, / Ele parou de soprar no jardim! / Fiz ao tempo a mesma questão, / E a ampulheta travou por encanto, / Um grão de areia fechou o portão / E o tempo estacou, naquele recanto!” “E à noite, quando chego para te ver, / Jogas-te em meus braços, cheia de saudade, / Como se só depois de anos me pudesses rever, / Nesse nosso sonho, de mãos dadas com a felicidade...” “Entrei numa mala de aula cheia / De fofuras geométricas interessantes, / Resenhadas no quadro-negro retangular... / Havia alguns circos ligados em cadeia, / Ao brado de três cilindros equidistantes, / Em rima de uma estranha mesa triangular!” “Não chame o meu nome em vão, / Para depois me largar no chão, / Basta de seus desvarios, / E de acender meus pavios / Para depois explodi-los / Com dinamite aos quilos,” “Mas este mundo, de perfeito, nada tem, / E, por isto, vamos levando adiante esta vida, / Subindo e descendo, nas estações desse trem, / Até que chegue o dia da derradeira partida...” “O vinho que você me deu de presente / Transformou-se em água rubra, / E daquela sua foto sorridente / Por motivo algum que eu descubra, / Você sumiu, e só restou o seu vulto... / O CD que você gravou já não tem som, / Como mais nada seu que eu escuto, / O lenço onde deixou as marcas de batom” “Adoro o que vejo em teus olhos grandes, / De formas que nem mesmo entendes, / E os beijos que me dás como brindes, / Compensam os dias em que te escondes, / Antes que de amor me inundes...” “Mas depois daquele dia exótico e inesquecível, / Em que vieste desarmada, num sonho tão esperado, / Voltaste ao que eras antes, novamente inatingível, / Mas aquele dia mágico marcou meu passado...” “Quanta alegria desperdiçada / Por causa de algo que já morreu, / Por que essa lágrima despedaçada / Virou mais importante do que eu?” “Num dia frio de outono, / Descobri o significado de abandono, / Pois de repente você se fora, / Deixando essa solidão assustadora!” “Mas, se você não gostar, tudo bem! / Não se obriga alguém a lhe querer, / Se para você eu não for ninguém, / Terei a vida toda para lhe esquecer...” “Fazemos pouco caso dela, / E nem atiçamos sua vaidade, / E quando notamos, se foi pela janela / Essa tal de felicidade...” “No primeiro beijo que trocamos, / Nossas almas entrelaçamos, / E assim foi que nosso caso começou, / E depois, nunca mais terminou...” “Sou um peixe nadando no seco, / À procura de um oculto beco / Que só tem uma única saída, / Que está para sempre obstruída, / E onde você de mim se esconde, / Mas eu a chamo e você não responde, / Grito até que a voz fique rouca, / E a minha esperança ainda mais pouca, / Até que desisto e volto devagar / Pela noite que teima em lhe ocultar, / Nessa escuridão de neon revestida, / Nesse simulacro que chamam de vida...” “Que amor é este que se atreve, / Sem nem mesmo pedir licença, / A invadir picos cheios de neve, / Aquecendo a noite, com essa febre imensa?” “Ah, Poesia, por que me sugas? / Eu antes tinha a pele tão lisa, / Hoje estou cheio de rugas, / Tão enrugado quanto minha camisa...” “Please forgive me some day / Our love is not more here to stay / We let it gently die / It wasn’t you or I / It just had to finish / Like all other feelings vanish / And that’s why we are here now / Time will not cure my broken vow / So it’s goodbye / I don’t love you and that’s my last lie”