Caramelo Explosivo

Romance negro entre o padrasto da máfia e sua boneca

Eu não amo minha futura esposa. Ela não me ama. Mas é "bom para os negócios". O que é ruim para os negócios é Natalia. Eu vejo como ele me olha. Para mim, para minhas tatuagens, para minha atitude, para meu olhar de desejo contido. E ainda pode arruinar tudo, por não

Doce explosivo

As bonecas também sabem bater ...

Autor de Best-sellers em Erotica and Politics.

Ivan:

Aqui estou eu, na casa da minha futura esposa. E aí está ela, Natalia, a filha da minha noiva. Eu tenho 42 anos e ela 19. Sou diretor de duas empresas, ambas frentes de tráfico de drogas e de armas. Meu principal cliente, a máfia russa. Minha “sócia” e noiva, Victoria, uma empresária de sucesso que precisa de mais contatos, mais redes e mais energia, mesmo que seja mergulhando em águas sujas. E ela, Natalia, uma maçã proibida no meio do Éden. A tentação. A desgraça

Eu não amo minha futura esposa. Ela não me ama. Mas é "bom para os negócios". O que é ruim para os negócios é Natalia. Eu vejo como ele me olha. Para mim, para minhas tatuagens, para minha atitude, para meu olhar de desejo contido. E ainda assim pode estragar tudo, para não mencionar como estou.

Ele arruinaria a pobre garota em horas. Trabalho muito, jogo sujo e fodo como a besta que sou. Uma princesa de 19 anos iria se dar mal antes do terceiro orgasmo. Mas eu sou o pior dos piores, afinal. Se não me importo de vender armas aos russos ou drogas aos subúrbios, por que deveria me conter agora?

Natalie:

Ivan deve acreditar que sou profundamente idiota. Ou talvez eu seja feito de marfim e vidro. Mas eu sei muito bem o que existe. Quando toda a sua vida você estudou com “a elite”, com as pessoas “cache” que podem pagar uma educação particular, você vê tudo; crianças com relógios que valem um braço e uma perna, crianças com um olho roxo, drogas, ameaças, abusos e todo tipo de atrocidades. Quanto mais dinheiro, mais veneno eles parecem jogar no café da manhã.

Aos 19 anos, eu dividi o rosto do ex-namorado do meu melhor amigo, fui ameaçado de morte mais vezes do que gostaria e sou um profissional nacional de aikido. Minha vida consiste em lavar o rosto para ignorar que o mundo é um lugar sombrio, onde os pobres reclamam que não têm dinheiro e os ricos vendem sua moral por um maço de notas.

Ou talvez eu simplesmente tenha crescido em um ambiente sombrio, com um pai atrás das grades para nunca saberei o quê, e uma mãe que brinca de andar na corda bamba, acreditando-se melhor do que os outros porque ela paga impostos e cumpre as leis - embora os salários Merda, concorrência desleal e difamação secreta são perfeitamente legais.

Mas aí está ele, Ivan. Um homem daqueles que já não existem. Um monstro com um pingo de consciência nos olhos. Um animal que se coça ao me ver, como se eu fosse o último prego em chamas a se agarrar à sua humanidade.