1808
Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil: 3ª Edição: Edição revista e ampliada
-
- 4,49 €
-
- 4,49 €
Descripción editorial
Primeiro volume da premiada trilogia de Laurentino Gomes sobre a construção do Estado Brasileiro
Resultado de um longo trabalho de dez anos de pesquisa, 1808 narra a chegada da família real ao Rio de Janeiro, acossada pelas tropas do imperador francês Napoleão Bonaparte.
Nunca algo semelhante havia acontecido na história de Portugal ou de qualquer outro país europeu. Em tempos de guerra, reis e rainhas haviam sido destronados ou obrigados a se refugiar em territórios alheios, mas nenhum deles foi tão longe quanto o príncipe regente Dom João VI, forçado a cruzar um oceano com toda a família real portuguesa para viver e reinar do outro lado do mundo, enquanto as tropas de Napoleão marchavam sobre Lisboa.
Antes da chegada da família real, o Brasil funcionava apenas como uma colônia de exploração que fornecia riquezas para os portugueses. As províncias brasileiras não se comunicavam entre si, era proibida a publicação de jornais e a expressão de opiniões contrárias às decisões de Portugal.
Ao chegar ao país, Dom João determinou, entre outras medidas, a abertura dos portos, fundou escolas, mandou construir estradas e fábricas, autorizou a publicação de livros e jornais, incentivou a ciência e as artes, dando maior autonomia ao Brasil.
Esta edição de 1808 conta com um capítulo inédito com informações até hoje pouco conhecidas a respeito da criação do Reino Unido de Brasil, Portugal e Algarves, que completou duzentos anos em 2015 e colocou um ponto final no período colonial brasileiro, dando início, de fato, ao processo de independência do país.
PUBLISHERS WEEKLY
Incapable of fending off Napoleon, Portugal's Prince Regent Jo o ruling since 1799 in the stead of his demented mother bluffed France with promises of surrender while signing a secret agreement with Britain to secure safe passage to Brazil for Jo o and his entire court, comprising up to 15,000 people. On November 29, 1807, the fleet set sail from Lisbon, leaving Portugal at the mercy of Napoleon (who once declared Jo o "the only one who tricked me"). During the 13 years that Jo o reigned in exile from Rio de Janeiro, Portugal lost one-sixth of its population half a million people due to emigration, starvation, or in battle. Meanwhile, "the idle, corrupt, and wasteful" royal court stayed financially afloat by levying taxes on Brazilians and granting titles in exchange for donations from wealthy colonists many of them slave traffickers. Nevertheless, the weird king (he had a "crippling fear of crustaceans and thunder" and had a valet regularly masturbate him) raised Brazil to the status of a kingdom in union with Portugal, improved infrastructure, reorganized the government, promoted the arts, and essentially began the process of decolonization. Despite Nevins's awkward translation, Gomes's (1822: The Prince Left Behind) account is fascinating. Illus. and 2 maps.