Ah, Poesia, O Que Fizeste? Ah, Poesia, O Que Fizeste?

Ah, Poesia, O Que Fizeste‪?‬

    • 5,49 €
    • 5,49 €

Descripción editorial

51º livro do autor das seguintes obras, todas publicadas no Clube de Autores: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas) 41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA 42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE) 43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS 44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS 45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU? 46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA 47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI? 48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR 49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR 50. OLYMPUS: LIVRO IV - PANTHEON Alguns trechos: “Ah, Poesia, o que fizeste? / Conta-me o que faço agora, / Depois de tanto amor que trouxeste, / Por que a deixaste ir embora?” “Onde foi parar esse pedaço cortado / De minha alma tão subitamente? / Não deixou rastros, telefone ou recado, / Nem um fantasma arrastando a corrente!” “Fui desmontando as caixas, / Onde guardava o que me pertencia, / Fui lamentando as baixas / Que se foram, junto com a Poesia!” “Após a partida definitiva, de alguém que não voltará, / O vazio que fica no peito é uma sensação tremenda, / Que o passar do tempo inclemente apenas amenizará, / Nesse filme de terror dublado em chinês sem legenda...” “A ampulheta do Sonho suspira, suspira, / Por causa de anjos que nunca vira, / E de memórias que a noite trouxer...” “Talvez tenha sido melhor assim, / Quem já não teve um amor fracassado? / Um dia tudo na vida chega ao fim, / Como um navio que acabou naufragado!” “Senti-me como se estivesse sonhando acordado, / Flutuando entre nuvens em plena rua, / No meio de um trânsito caótico e assustador, / Mas tudo o que via eras tu ao meu lado, / Encantando-me com cada risada tua! / Serão esses os sintomas do amor?” “Meu eu-poético é atemporal, / E tem idade indefinida, / E às vezes parece imortal, / Além dos limites da vida.” “Ando cansado de ser feito de trouxa / Por políticos velhacos, cheios de artrites, / Que se divertem, rindo de nossa desgraça, / Livres porque nossa Justiça é frouxa, / Mas parem de testar meus limites, / Porque isto já perdeu a graça!” “Quero muito te padecer / Por cromossomos felizes / Como alguém bode ser / Sem queixar cicatrizes!” “Soltei uma colorida pipa / Do alto da mais alta montanha, / Enquanto 9aos poucos se dissipa / A névoa que nos picos se entranha.” “Essa visão tão hipnótica / Provoca-me até calafrios! / Terá sido apenas ilusão de ótica / O convite que li em teus olhos frios?” “Quantos sonhos se perderão em abismos, / Quando ter piedade deixará de ser profano, / Quantos ainda deverão ser os cataclismos / Para que o ser humano se torne apenas humano?” “A paixão deixa cicatrizes como um açoite, / Que se compraz em deixar suas marcas, / O amor chega do mar junto com a noite, / E nos leva a passear em suas barcas...” “Tenho tantas histórias para contar, / Tantos versos que me aguardam, / E tão pouco tempo...” “Há muita lama, um mar de lama, / No rio, sobre corpos soterrados, / Nas margens, entre cada bombeiro, / Mas de outra espécie, há muito mais, / Que por outro nome se chama, / Nos gabinetes refrigerados, / Da espécie encoberta por dinheiro, / E que não sai nos jornais...” “O que fazer, no que me resta de vida, / Se minha música se perdeu no silêncio imenso, / A estátua que esculpira foi destruída, / As lágrimas encharcaram meu último lenço, / E agora nada mais me resta, / Meus sonhos partiram, / Disfarçados de noites, / Só ficou em mim o que não presta, / E essas rugas que os anos esculpiram, / Dispensando chibatas ou açoites...” “Qualquer dia desses, vou dar uma parada, / Diante de você, como um louco cujo alvará venceu, / E, antes de levar de você outra bordoada, / Olhá-la docemente e dizer: confesso, fui eu!” “E foi assim que sempre vivemos, afinal: / Um barril de pólvora sempre a explodir, / Mesmo pelos mais insensatos motivos, / Agora aqui estamos, vendo a morte eclodir, / E este é o último instante em que estamos vivos, / E então você me beija, cravando-me o último punhal...” “Pois esse danado tem um parafuso a menos, / E não se importa que eu sofra tanto, / E fica me oferecendo esses venenos / Disfarçados de morenas cheias de encanto!” “Mande-me um derradeiro recado / Pelo Whatsapp enviado / Dizendo que de mim desistiu / Mas para mim você já é passado / Apenas um terno apertado / Que não mais me serviu” “Como é duro o ofício / De escrever um texto fictício / Que conte a explosão de um míssil, / Lançado nessa praça, apesar de um armistício, / Numa guerra entre nações à beira de um precipício!” “E depois, joguei as cinzas ao vento, / Para se espalharem pela cidade, / E, para encerrar, escrevi esse lamento / Por meus últimos dias de felicidade...” “Em um ambiente bucólico, / No interior de um templo católico, / Escrevi um poema melancólico, / Cheio de um teor simbólico.” “Onde já se ouviu falar de um índio poeta? / Mas para descrever essa minha fantasia / E essa paixão incrível que me completa, / Como poderia fazê-lo, se não fosse a Poesia?” “Estraguei tudo / Quando derreti o escudo / Que me protegia / Dessa louca fantasia” “O que é essa incrível magia / Que me faz sonhar contigo, com ardor, / Por que me despertas tanta Poesia? / Acho que chamam isto de amor...” “E suas almas distintas aos céus se elevaram, / E o piedoso Julgador deu a ambas o mesmo destino, / A Casa dos Sonhos curou suas feridas que nunca sararam, / Polos extremos igualados, num perdão divino...” “E quando afinal despertas, é tarde demais, / O tempo passou como um rolo compressor, / Levou tua juventude, que não voltará jamais, / Deixando a última pergunta: era mesmo amor?” “E da música se fez uma sinfonia, / E da sinfonia se fez um poema, / E do poema se fez o encanto, / E do encanto se fez o amor, / E do amor se fez a saudade, / E da saudade se fez um encontro...” “Um morcego pousa em meu lustre, / Espreitando-me de cabeça para baixo! / O que quererá esse visitante ilustre, / Em qual instinto seu eu me encaixo?” “Em uma noite, vivemos uma vida, / Mesmo que isto nem fosse preciso, / Pois seu amor é a mais rica jazida / Escondendo pepitas de ouro em seu sorriso.” “Estava escrito nos astros / Que o amor nos juntaria / E deixaria seus rastros / Em nós como companhia” “Tem gente que é meio patética, / E de tanto assistir ao Dr. House, / Resolveu fazer uma cirurgia estética, / E ficou com a cara do Mickey Mouse!” “Tive uma ideia humorística / Que me fez rolar de rir pelo chão / Mas vais achar meio cabalística / E podes pensar que sou meio bufão / E corro o risco de aumentar a estatística / E ouvir de ti mais um palavrão!” “Mas o letreiro do “FIM” ainda não foi mostrado / No filme em que se transformaram nossas vidas, / Entre idas e vindas ainda nos encontraremos, / E um beijo doce mandará de volta ao passado / Cada uma dessas despedidas tão doídas / Que no espelho dos olhos revivemos...” “Vives atrás de mim, com o dedo em riste, / Procurando minha agenda secreta, / Sem saber que ela sequer existe, / Mas quem mandou amar um poeta?” “Quantas luas no céu deverão surgir, / Quantos cometas irão passar, / Quantos segredos precisarei descobrir? / Quantos brontossauros renascerão no mar, / Quantos unicórnios deverão ressurgir, / Quantos sonhos enterrará este sonhador, / Quantos poemas deverei escrever para ti somente? / Será que para ver brotar em ti o amor, / Será preciso que eu te reinvente?” “Ao longe, vejo tua imagem, / Devagar outra vez se afastando, / Meu olhar em teu vulto naufraga, / Indo em direção ao portão de embarque, / Embarcando para a mais triste viagem, / De mim novamente se distanciando, / Marcando-me de novo essa chaga, / Que não há quem desmarque!” “Depois do terrível naufrágio, / Em que nós dois submergimos, / Pegamos tristeza por contágio, / E nunca mais sequer sorrimos.” “E agora, aqui estás, linda e sorridente, / Olhando-me como ao teu príncipe encantado, / Mas encantado nunca fui, apenas pungente, / Por causa da Poesia, que caminha ao meu lado.” “Só assim nos livraremos desses malditos, / E nunca mais um pirata entrará em nosso porto, / Pois esta cidade será descrita em seus mitos / Como o lugar onde o infame Barba Negra foi morto...” “Esses raios que em seus olhos resistem, / E que pela última vez para mim cintilam, / Reluzem por sentimentos que não mais existem, / E só em pensar que se foram, me horripilam.” “Pois fico atrás de você, submisso, / Esperando para você me dar mole, / Mas só você ainda não sabe disso, / Não vê meu olhar que a você engole,” “A vida nos deixou sem sentidos / E sem sentimentos / Sem tempo de pedirmos socorro / E depois / Cá estamos nós dois / Totalmente perdidos / No mato sem cachorro / À mercê do uivo dos ventos!” “Digo que vou abrir as janelas, / E você vai para Bruxelas. / Digo que vou dar uma palestra na escola, / E você vai para Angola. / Sei que parece uma ideia absurda, / Mas será que você ficou surda???” “Um dia, eu me vi meio down, / Então, fui ler tirinhas do Charlie Brown, / E espero que você me desculpe / Por ver em minha cachorra traços do Snoopy.” “Mas, em meus sonhos, todas as noites eu a via, / Maravilhosa, sempre naquela mesma jaqueta, / Despertando em mim esse doce dom da Poesia, / Esperando que ela volte, na cauda de algum cometa...” “Mas jogo é jogo, treino é treino, / E, emaranhado em suas pernas, / Mal a noite nos mostra o seu reino, / Vamos brincar de dragão e cavernas!” “And then the verses started to sing / Telling us a story of an eternal love / She was a queen and I was her king / And our kingdom was in the skies above”

GÉNERO
Religión y espiritualidad
PUBLICADO
2019
1 de abril
IDIOMA
PT
Portugués
EXTENSIÓN
36
Páginas
EDITORIAL
Clube de Autores
TAMAÑO
1,9
MB

Más libros de Marcos Avelino Martins

O Guia Dos Corações Partidos O Guia Dos Corações Partidos
2024
Desconstruindo Muros De Ilusão Desconstruindo Muros De Ilusão
2024
Nunca Mais Teus Beijos Nunca Mais Teus Beijos
2020
Madrugadas De Sedução Madrugadas De Sedução
2018
Ciranda Poética Ciranda Poética
2020
O Tempo, Esse Carrasco O Tempo, Esse Carrasco
2021