Pandemia

EFEITOS ATROZES DE UMA PANDEMIA Preparando os corações Dias sombrios, duros golpes na alma, notícias alarmantes, mortes inexplicáveis, internações, demora na convalescença, ausência dos parentes na despedida das pessoas amadas e desesperança; coisas que promovem aquela angústia, aquela ânsia de morrer; bate aquele desespero. Nessa hora precisamos entregar nossa fé a Deus para que Ele possa aumentá-la e aperfeiçoá-la na dor. Palavras Iniciais Nossa primeira palavra é que nomes fictícios usados pelo autor podem sugerir casos coincidentes. São nomes criados na feitura do livro e não foram, de forma alguma, colhidos em quaisquer lugares ou ouvidos de quaisquer pessoas. São todos fictícios. Lugares foram omitidos também; até porque também são todos fictícios. Por fim, casos coincidentes de fatos similares não passam de meras coincidências. Os demais fatos ou as dúvidas terão, ao longo do conteúdo, explicados ou dirimidos. Num trabalho mais sério e mais profissional trataremos de casos verídicos, todos eles com a devida autorização de familiares, por se tratar de pessoas que amargaram dores ou perderam suas vidas. No demais, queridos leitores, leiam o livreto com os olhos da alma ou com os olhos do coração, mas não mergulhem nas emoções e palavras tão somente; pensem que alguém bem próximo de você esteve ou está passando por um momento como esse. Todos os relatos foram elaborados com os pensamentos voltados apenas para esses momentos de pandemia de Corona Virus. Pela minha idade (estou na meia idade) e experiência, já passei por duas épocas em que o Virus parente mais próximo deste Corona Virus esteve entre nós (1998 e 2002). Estes não causaram tanta dor e tanta tristeza como o COVID 19, mas eram da mesma família. Este foi manipulado por pessoas teratogênicas e tautológicas para causar estes maléficos e diabólicos efeitos. Boa Leitura. Introdução Este não é um livreto de autoajuda e nem um tratado sobre a dor e o sofrimento. É apenas uma breve palavra sobre a dor que muitos dos nossos parentes e amigos estão sentindo, sem ter com quem desabafar, sem ter alguém para lhe explicar o que está sentindo e porque está sentindo essa dor sufocante que não passa. É uma palavra simples, mas carregada de carinho àquelas pessoas que estão com sua fé abalada, sua garganta seca, sua saliva presa, seu coração dolorido. É uma palavra verdadeira, no meio de tantas mentiras, sobre uma realidade que, aparentemente, não tem resposta, mas que alguém precisa falar; alguém precisa assumir essa culpa, mesmo que seja duro ter que acusar, mas tem gente culpada sim, pela dor que estamos sentindo. Se não encontrarmos um culpado, procuraremos alguém que nos alivie esse sofrimento. Não dá para te oferecer um abraço, não dá para eu me reunir com todos os teus parentes e amigos para compartilhar da tua dor. Não dá para desafogar e nem mesmo enxugar tuas lágrimas; dá apenas para chorar contigo; dá apenas para sofrer contigo; dá apenas para te ouvir, mesmo que sejam apenas os teus soluços e teus lamentos. Não criamos esta situação, não inventamos o vírus, não trouxemos esse mal para as nossas vidas, mas não podemos ficar inertes, à mercê de poucos que querem o nosso mal, que querem a nossa tristeza e nossa desgraça; que querem o nosso desespero. Foi por isso que eu escrevi estas poucas, mas sinceras palavras sobre o sofrimento que temos tido. Eu gostaria de apenas escrever sobre possíveis casos ou acontecimentos que foram do meu conhecimento, mas as dores chegaram também ao meu lar, aos meus parentes. Duas pessoas, uma entre os meus familiares e outra dentro da minha família, que é composta de apenas três pessoas, sofreram com as comorbidades provocadas por esta cruel pandemia. Pude ver de perto o sofrimento e a angústia que estas pessoas passaram; as sequelas que deixaram-nas com a alma ainda em transe. Em outra parte deste livreto discriminarei os detalhes deste triste episódio. Não citarei o nome dos meus parentes ou do membro da minha família, por respeito e por amor a eles, mas relatarei os fatos exatamente como ocorreram.