Literatura Brasileira
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Description de l’éditeur
Que interesse despertaria um livro sobre a Literatura Brasileira escrito em 1922? A resposta é simples: a proximidade com os eventos e a contemporaneidade com os autores representativos, além de ter sido escrito por uma autoridade em literatura, erudito e crítico isento. O que temos aqui é uma visão não apenas da formação de nossa literatura, mas uma análise dos caminhos que se abriam e das perspectivas futuras. O enfoque principal do autor, Isaac Goldberg, é a literatura como arte, sem desconsiderar seus aspectos secundários, que em alguns pontos a enobrecem e em outros, desvirtuam por aspectos, tendências, influências e características pessoais dos autores. O panorama mundial e as literaturas de língua portuguesa e espanhola nas Américas servem como pano de fundo para embasar comentários. A comparação inevitável permite uma análise mais aprofundada dos caminhos tomados e a serem tomados, sempre com isenção, mas sem perder o caráter crítico com que alguns concordarão e outros poderão discordar. Não importa. A base crítica fica estabelecida e, a partir dela, podem surgir adeptos ou contestadores e isso apenas beneficiará o resultado final desse debate onde, o que se busca, é conhecer, entender e fortalecer nossa literatura.Uma síntese do conteúdo pode ser resumida no prefácio de J D Ford, que esclarece:“O Dr. Goldberg, que já prestou amplo tributo à produção literária da América de língua espanhola, dá agora prova da catolicidade de seu interesse ao examinar todo o curso da literatura na América de língua portuguesa, a vasta terra do Brasil, analisando as composições de algumas figuras destacadas entre os escritores da região. Conhece de primeira mão os autores e as obras de que trata; ele sabe o que os críticos nativos e estrangeiros têm a dizer sobre eles; ele expressa sem reservas sua própria opinião sobre eles. Ele dá elogios onde o elogio é devido e, de maneira gentil, impõe restrições ao que exige restrições. No geral, suas páginas contêm mais elogios do que censura; e é assim que deve ser, pois muitas das realizações literárias do Brasil colonial, imperial e republicano são inquestionavelmente de valor duradouro. Seu elogio, além disso, é proferido sem qualquer sombra daquela condescendência que os críticos europeus julgam dever manifestar quando julgam a cultura da América do Norte ou do Sul.”O livro é uma viagem no tempo em todos os sentidos.Apreciem!