Sonetos
Descripción editorial
Aquela que eu adoro não é feita De lírios nem de rosas purpurinas, Não tem as formas lânguidas, divinas, Da antiga Vénus de cintura estreita… Não é a Circe, cuja mão suspeita Compõe filtros mortais entre ruínas, Nem a Amazonas, que se agarra às crinas Dum corcel e combate satisfeita… A mim mesmo pergunto, e não atino. Com o nome que dê a essa visão, Que ora amostra ora esconde o meu destino…