O Quebra-Mar

Era verão. Eu, Marta, estava de férias em Ibiza. Por quinze dias podia esquecer meu emprego que pagava mal e me dar esse luxo. Por 15 días de paz, areia e ondas. E ele. 

Havia feito o check-in no hotel, havia tomado minha primeira marguerita e havia decidido sair para tomar sol. O que encontro logo em seguida é um homem com uma bunda firme, um abdômen de aço e um sorriso deslumbrante com uma prancha de surfe embaixo do braço. Artur.

Artur encaixava-se perfeitamente no modelo de executivo agressivo, só que não estava no trabalho com seu terno e gravata, senão na praia. O único que que restava de agressivo e executivo nele era seu porte de homem confiante e sua falta de vergonha. Neste caso, tudo isso serviu-lhe para se aproximar de mim e, em menos de dois minutos, me convidar para jantar.


Por algum motivo, aceitei. Bom, por algum motivo não, porque estava melhor que um pão, parecia ter uma vida muito atrativa e desde o início o homem sabia como reter a atenção de uma mulher. Na manhã seguinte, já não estava em meu hotel 3 estrelas, mas em uma cobertura com vista para o oceano.


A próxima parada? Dar um passeio de barco com ele. O que eu não esperava era que minha roupa também acabasse sobrando em alto mar e que, no final desse dia, descobrisse que, férias a parte, ambos voltaríamos para a mesma cidade, Madrid. Ainda restavam 14 dias, mas deveria acabar ali?


Advertência: Uma história romântica com toques de comédia e considerável dose de conteúdo explícito, com um final feliz garantido apesar de ser, aparentemente, um "amor de verão". Veremos como se entrega uma pessoa de corpo e alma.