TRANSLÚCIDO CAMINHAR

O autor em seus poemas expressa suas emoções diante do que viveu, e do que vive. Ele tem o alcance e a sensibilidade de sentir as dores do mundo, procura mostrar como somos frágeis diante da finitude, apesar de sabermos que existe uma força maior, Deus, mas que o dilema entre a vida X morte insiste, em martelar nas mentes de quem reflete sobre a vida. Ao mesmo tempo que essas questões se perdem, quando observamos a natureza, e compreendemos que tudo tem um sentido, até mesmo para nossa terminalidade. Ao Vermos os seus poemas o quanto ele se refere a natureza, citando exemplos, de como são os seres humanos, que não observa os sinais claros, diante de nossos olhos, mas que para isso precisamos de sensibilidade, coragem e muito amor, para encarar o fim. Seus poemas são duros e frios, porém, realistas diante do que realmente é a vida “Finita” um verdadeiro golpe na alma, para podermos, aprender a pensar e refletir a vida, o nosso dia-a-dia seja sobre o trabalho, família, amor, amizades e até mesmo a morte. Seus poemas também nos leva a observar com mais clareza o “Tempo” e nos mostra que devemos ter uma reflexão intima com nós mesmos, e nos ensina a pensar, agir e amar com toda intensidade. Por que? porque a vida é breve, porque o passado passa rápido, o futuro não existe, e o presente é um piscar de olhos! Finalmente, a ideia central de seus escritos: introjeção no seu interior, talvez pelo que viveu em sua primeira fase existencial. A sua marca é a linguagem dura, seca, insípida tão cruel quanto a vida que levou. Seus poemas trazem marcantes sentimentos de pessimismo e desânimo, pela vida, além de um profundo interesse em se auto conhecer.