O Vento Que Na Janela Soprava O Vento Que Na Janela Soprava

O Vento Que Na Janela Soprava

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28º livro do autor de: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 11. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS Algumas amostras: “Deixo aqui este último relato, que enviarei pelo transmissor, / E provavelmente levará anos para chegar ao seu destino, / Afastem-se desse planeta, pois nele habita o puro horror, / Não voltem aqui nunca mais, pois este é um mundo assassino!” “Confesse, mesmo que não seja verdade, / O quanto meus poemas em você penetraram, / Como meu lirismo o seu vazio invade, / E seus lábios sentem falta dos meus, que nunca beijaram!” “Este será o nosso legado, um mundo extinto, / Num braço perdido dessa Galáxia obscura, / Um Sol amarelo, para sempre de sangue tinto, / Olhando pela eternidade para esse mundo sem cura!” “Onde foi que você se ocultou / Dessa febre que em você ardia? / Quando foi que você se curou / Da paixão que em sua fala se ouvia?” “Entre riachos de águas correntes / E geladas, / Talvez enfim te decidas / A dar-me beijos ardentes, / Tórridos, incandescentes, / E depois de nos beijarmos, / Liberar-me o teu corpo lindo, / Infindo, / E por horas nos amarmos, / Enquanto a tarde desce / E o teu desejo cresce, / Talvez / Na primeira vez / Em que assim me encantas, / Entre outras tantas,” “Por que você não repara / Nos versos profanos / Que em meu olhar flutuam? / Por que você não mascara / Que faço parte dos planos / Que em seu olhar se insinuam?” “Mesmo se acaso eu quisesse, / Como sufocar esse mar de versos, / Como evitar que a ti eu confesse / Esse amor que transcende Universos?” “Ou será apenas uma ilusão de ótica, / Será alguém que com você se parece, / Mas não tem estrelas no olhar? / Ou será uma lembrança hipnótica / Que o cair da noite fria me tece, / E faz-me de novo sonhar?” “O que foi isto que senti quando você me tocou? / Que espécie de momento sublime foi alcançado, / Quando cada um de meus pelos se arrepiou, / Como se um anjo me houvesse tocado?” “Quando eu morrer, ao fim dessas estradas, / Não me enterrem num cemitério qualquer, / Mas sim ao lado dela, / Se possível no mesmo caixão! / Deixem nossas mãos entrelaçadas, / Para que não fique, por um momento sequer, / Sem sentir sua presença, na mesma cela / Onde nos reuniu a Escuridão...” “Quando foi que começou esse desencontro / E a desilusão acampou lá fora? / Quando a tristeza veio ao nosso encontro / E depois nunca mais foi embora?” “Hoje, eu me peguei pensando em você, / Depois de tanto tempo que a tinha esquecido, / Chegou de repente, não sei o porquê, / Essa lembrança de um passado perdido...” “Sua ausência tem me doído tanto / E trazido uma saudade que não engulo / Preenchendo de tristeza cada canto / Por onde solitário e triste perambulo” “Esse seu silêncio me perturba / Mais do que se gritasse comigo / Mais do que se houvesse uma turba / Tentando invadir o meu abrigo” “E se amanhã eu me tornar triste, / E levar toda a sua alegria embora? / E se o bandido vier com a faca em riste, / Ou se o inverno chegar fora de hora?” “Maldito relógio, bata mais devagar, / Ou apenas pare de bater, / Pois, assim que a manhã nos alcançar, / Minha amada irá ascender. / A vida não terá mais sentido, / Meu barco terá naufragado, / Depois que ela houver partido, / O amor terá se ausentado, / E para mim nunca mais voltará!” “Desejo tua carne surpresa, / Acesa, / Atenta, / Sedenta... / Desejo tua carne ilícita, / Solícita, / Serena, / Obscena...” “Nesse mundo binário, / És o tudo / Ou o nada, / O escudo / Ou a espada, / O peixe ou o aquário?” “Por que nunca me olhaste com calor e sorrindo, / E essa melancolia domina o teu semblante, / Por que não vejo risos nesse rosto tão lindo, / E me olhas como um fugitivo do inferno de Dante?” “Cansei-me de pessoas superficiais, / Cuja aparência mudou de repente, / E colocaram enormes seios artificiais, / Mas não conseguem retocar a mente!” “Mas, se algum dia quiseres conversar, / Estou aqui, sem qualquer espécie de rancor, / Venhas desarmada, sem esse fogo no olhar, / E quem sabe, possamos ainda falar de amor...” “Andei sem rumo por cidades imensas, / Procurando um único sorriso amigo em ruas densas, / E da mesma forma por vilas despovoadas, / Onde tudo que vi foram almas penadas, / Vagando sem destino, tristes como eu, / Cascas sem vida que até o tempo esqueceu!” “Escoramos nossas vidas com calços / Sobre os quais o Mal faz a sua colheita / Enquanto para fugir de suas amarras / Fugimos de demônios barrigudos / Entre furacões e ventos uivantes / Corremos sobre pedras com os pés descalços / Enquanto o Mal sobre nós se deita / Espalhando armadilhas bizarras / Nos leitos onde aguardamos desnudos / Por nossas tórridas amantes” “Pois como esquecer de sua boca incrível, / Que distribuía beijos e labaredas, / Naquela cama imensa e memorável? / Como olvidar aquela noite inesquecível, / Que passamos entre lençóis e sedas, / E que marcou o início desse amor imensurável?” “Passo ao seu lado distribuindo balas e murros, / Combatendo bandidos pelas noites e ruas, / Mas tudo que queria era ouvir seus gritos e urros, / Enquanto navegasse pelas suas costas nuas...“ “Esse teu sorriso parado no ar, / Como um sensual helicóptero, / Penetrou entre os átomos de meu olhar, / Colorido como um helicóptero...“ “Você nem imagina o que você perdeu, / Quantas coisas aconteceram no mundo, / Enquanto você estava nos braços de Morfeu, / Mergulhada nesse sono tão profundo!” “Foi quando notei que me tornara invisível, / Vagando despercebido pelas avenidas, / No meio de tanta gente insensível, / Que só se preocupava com suas vidas.” “Palavras sem rimas são solitárias, / Sempre buscando em vão companhia, / Tomando ônibus em tristes rodoviárias, / Fugindo de um câncer que crescia...” “Quando você chegou, / Cavalgando num raio de luar, / Minha alma se encantou / Com o brilho de seu olhar... / Não vi asas em suas costas, / Mas mesmo assim você voava, / E de suas lindas pernas expostas / Meu olhar não se desviava... / Nessas suas íris violetas / Havia promessas de aventura, / Talvez cavalgando cometas, / Ou a me navegar com loucura...“ “Teus dardos doces me penetram, / Insuflando o sangue de minhas veias, / Meigos fardos que me compenetram / Na paixão exangue de tuas luas cheias!” “Comecemos esse nosso jogo do zero, / E que nosso primeiro beijo seja sincero! / Faça com que nosso desejo seja invencível, / Torne essa primeira noite inesquecível, / E quem sabe, quando amanhecer, eu a convide / Para um programa de que até Deus duvide” “Pois esse teu olhar apocalíptico / Já me julgou, condenou e executou! / Nosso círculo de amor tornou-se elíptico, / Perdeu por completo as suas formas, / De que adianta dizer qualquer bobagem, / Se esse abutre em que te transformas, / Quando me olhas desse jeito selvagem, / Já me condenou direto ao inferno?” “Quando seus lábios enfim me beijaram / E o seu olhar, de amor se iluminou, / Algumas estrelas, do céu despencaram / E o brilho delas, pelo caminho se espalhou...” “O Amor é meu pastor, / E nada me faltará! / Afasta a minha dor, / E só a venturas me levará.” “Não se preocupe, você que lê os meus versos, / Não sou eu quem sofre assim, / Não foram amores meus que se perderam, / Nunca viajei para outros Universos, / Dragões nunca se aproximaram de mim / E deusas meus poemas nunca leram!” “Pela noite a dentro, / O espelho se escandalizará, / Tentando focalizar em vão / Teu corpo no qual me concentro, / Revelando segredos que a noite guardará, / Nas roupas espalhadas pelo chão...” “Pensei que nosso amor fosse sólido, / Mas qual o que! Era líquido apenas, / E desceu ladeira abaixo, como um bólido, / Tornando nossas grandes esperanças pequenas!” “Ela me mandou um nude / Esperando que eu mude / De ideia e assim a acolha / Era uma difícil escolha / Pois ela era mesmo bonita / E naquela sua foto infinita / Eu me vi ali ao seu lado / Compartilhando um pecado / Mergulhado com ela ao luar” “A magnífica música da Natureza / Derramou-se pelo parque acima / Celebrando o amor dessas lindas aves / Em seu voo sempre aos pares / Triste de quem não vê a beleza / Exposta em cada obra-prima / Como as araras em seu voo suave / Ou o salto das jubartes nos mares” “Você tem uma combinação terrível / Que para mim se torna impossível: / Carne flácida / E língua ácida / Corpo sovina / E língua ferina / Teimosia invencível / E língua de baixo nível” “Dê-me um beijo inesquecível, / E depois então partirei, De volta ao desejo irresistível / Que por você sempre sentirei, / De volta a essa espera terrível, / E a esse meu destino cruel, / A esse rabisco ilegível / Dessa vida cheia de fel...” “De que substância afinal é feito o amor, / Que provoca esse tipo estranho de reação / E em pleno inverno, nos enche de tanto calor, / De qual composto divino se extrai a paixão?” “Esse teu olhar cheio de amor / É pura Poesia!” “E esse beijo sutil e momentâneo, / Mas principalmente espontâneo, / Terá sido dado para ver se eu descubro / Nesse dia trinta e um de outubro / Se você é mesmo de verdade, / Com esses seus infinitos olhos de jade?” “O seu rastro por aqui não morre, / Invisível, lembrando-me de você, / A cada vez que abro a geladeira, / E vejo o vinho que ficou aberto, / Na última vez que ficamos de porre; / Há uma garrafa fechada de vinho rosê, / Um monte de bombons na cristaleira, / Você se foi, mas sua alma ficou por perto...” “Você escorreu de mim devagar, / Derramando-se entre meus dedos, / Vertendo-se por todos esses poros... / Então você se fundiu ao luar, / Liberando meus mais terríveis medos, / E se foi na noite, cavalgando meteoros...” “Algumas balas perdidas / (Como tudo que se perde na vida) / Nunca mais são encontradas...” “Finalmente tomei coragem para te oferecer uma bebida, / Felizmente prontamente aceitaste, e enquanto bebias, / (Acho que com pena de como eu estava abalado), / Então te contei que sonhara contigo por toda a vida, / Sem nunca imaginar que realmente existias, / Sem ainda acreditar que te houvesse encontrado!” “Time passes so fast, / And my heart never mends, / Our love lies in the past / And this sadness never ends.”

GENRE
Religion och andlighet
UTGIVEN
2017
3 november
SPRÅK
PT
Portugisiska
LÄNGD
41
Sidor
UTGIVARE
Clube de Autores
STORLEK
2,3
MB

Fler böcker av Marcos Avelino Martins

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