Sistemas Jurídicos e Constitucionalismo Sistemas Jurídicos e Constitucionalismo

Sistemas Jurídicos e Constitucionalismo

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O livro Sistemas Jurídicos e Constitucionalismo trata de uma coletânea de contribuições decorrentes das pesquisas e estudos realizados no curso de “Direito Constitucional Comparado” ministrado pelo Professor Maurizio Oliviero no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência Jurídica – PPCJ no ano de 2014, Professor Visitante do Exterior no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência Jurídica – Cursos de Mestrado e Doutorado – PPCJ/UNIVALI com bolsa CAPES.

Ante a percepção de que os trabalhos decorrentes de tais estudos e pesquisas eram de grande valia pelo mundo jurídico, Maurizio Oliviero e eu, decidimos organizar esta obra de modo a disponibilizar essas importantes contribuições às discussões que versam sobre a temática Direito Constitucional, Direito Comparado e Direitos Humanos com enfoques transnacionais, econômicos, de sustentabilidade e influência das religiões nos sistemas jurídicos.

A obra traz, então, uma coletânea de quinze artigos com o intuito de ampliar debates e levantar questionamentos e vias de solução para diversas vertentes ligadas à temática principal, demonstrando um enorme valor de pesquisa na área do Constitucionalismo e da Produção do Direito.

O primeiro capítulo do livro, de autoria de Fabrícia Alcantara, se propõe a trazer uma análise entre o chamado “Geodireito” e a sua ligação com a Discricionariedade Judicial, propondo a necessidade de se criar uma nova perspectiva para os operadores do direito considerando a globalização de direitos, considerando que o futura reserva normas sem limitação de espaço.

Continuando nessa temática, o segundo capítulo, de autoria de Charles Alexandre Souza Armada, procura trazer a relação entre o Geodireito global e a busca por uma efetiva e justa governabilidade, analisando as contribuições da categoria Geodireito para se melhor enfrentar as crises de âmbito planetário, apresentando, paralelamente, novos caminhos para o Direito.

Antonio Fernando Monteiro Garcia escreve o terceiro capítulo buscando realizar uma análise da ordem econômica internacional e o contexto da norma jurídica constitucional, avaliando o papel do Estado no relacionamento entre o domínio jurídico e o econômico.

O quarto capítulo, escrito por Roberto Epifânio Tomaz, funda-se em realizar uma breve análise sobre as estruturas das organizações criadas para dar certa direção às atividades econômicas e empresariais em nível mundial, avaliando, também, a legitimidade e a responsabilidade imposta sobre estas organizações de governança econômicas e empresariais, de modo a verificar a legitimidade  e a responsabilidade dessas organizações.

Antonio Augusto Baggio e Ubaldo e Rafael Maas dos Anjos escrevem o quinto capítulo tratando sobre a relação entre o Estado e o Direito transnacionais como garantidores da Sustentabilidade na Sociedade de Risco, trazendo considerações sobre sustentabilidade, sociedade de risco e a sua relação com o Estado e o Direito transnacionais.

No sexto capítulo Brisa Arnoud da Silva trata sobre a crise socioambiental e a importância do Direito Ambiental na qualidade de instrumento de controle social, analisando a origem dos efeitos reflexos da Sociedade de Risco e a estreita relação entre as adversidades sociais e adversidades ambientais, para promover a conscientização crítica, transformadora e participativa da sociedade sobre a necessidade de preservar o ambiente, possibilitando a existência digna da humanidade, e garantir um modo de vida mais sustentável. 

Sonia Aparecida de Carvalho e Demes Brito tratam no sétimo capítulo sobre o Direito Ambiental e o Direito Transnacional como governança transnacional, investigando a globalização entre o Direito Ambiental e o fenômeno da transnacionalização dos processos de governança global, propondo-se a questionas as implicações da deficiência da atuação do Estado Constitucional Moderno e o enfraquecimento da soberania dos Estado diante do avanço do processo de globalização, da proteção global do Direito Ambiental e da regulação do Direito Transnacional.

O oitavo capítulo, de autoria de Rafael Brüning, entra numa temática de análise comparada do direito, propondo-se a trata sobre a tutela dos direito coletivos na União Europeia, ressaltado o fato de que numa época globalizada, em que cada vez mais se constata a insuficiência do direito nacional de cada país frente aos desafios modernos, analisar como os países que formam a União Europeia conseguiram formar essa união sui generis mostra-se, por si só, deveras importante, ainda mais quando se fala nos direito coletivos.

No novo capítulo, elaborado por Newton Cesar Pilau, é trazida a relevância da evolução dos direito humanos na construção cidadã da criança e do adolescente, considerando que a abordagem dos direitos humanos tem por objetivo localizar momentos históricos que fizeram emergir esta classe de direitos, que justifica o pleno Estado de Direito, os anseios democráticos e a inserção da criança e do adolescente como sujeito de direitos.

O décimo capítulo, de autoria de Luciana de Carvalho Paulo Coelho e Thaís Vandresen, trata sobre a efetividade do direito fundamental à educação, propondo uma reflexão a partir dos critérios de coerência e integridade da decisão judicial do artigo 926 do novo Código de Processo Civil brasileiro, apresentando como escopo principal compreender a influência da Integridade e Coerência das decisões judiciais para garantia da Efetividade do Direito Fundamental à Educação.

Gilmara Vanderlinde Medeiros D’Àvila e Roberto Avila Otte escrevem o décimo primeiro capítulo introduzindo as discussões do livro acerca do papel das religiões nos sistemas jurídicos, buscando analisar no capítulo o Estado laico brasileiro e a influência confessional, identificando a influência de natureza confessional no Estado Brasileiro, definindo as espécies de Estado de acordo com a orientação religiosa e apresentando a realidade brasileira com sua natureza laica e confessional.

Seguindo a temática da Religião e Direito, Luiz Carlos Avila Junior e Wagner Camilo dos Santos propõem no décimo segundo capítulo uma análise das grandes religiões como fonte e inspiração dos grandes sistemas jurídicos, através de um estudo da construção basilar das três principais religiões e dos três principais sistemas jurídicos, apresentando como enfoque teórico a dimensão da formação como fonte e/ou inspiração do Direito.

Marcos José Campos Cattani segue nessa direção no décimo terceiro capítulo, buscando realizar uma verificação do impacto internacional do Estado islâmico e a crise no constitucionalismo brasileiro através de duas contraposições à supremacia da Lei.

O décimo quarto capítulo, elaborado por Rodrigo Chandohá da Cruz, trata de uma análise da anexação da Criméia pela Rússia e os efeitos transnacionais decorrentes, buscando realizar um estudo sobre os países e territórios indicados, analisar a soberania da Ucrânia e verificar quais os efeitos transnacionais decorrentes da indexação da Criméia à Rússia, além dos efeitos da intervenção da União Europeia.

No décimo quinto e último capítulo, de autoria de Guido Cesar Aguila Grados, tem-se uma contribuição internacional que busca apresentar alguns pontos importantes sobre o direito dos povos indígenas na jurisprudência do Peru assim como na internacional.

GENRE
Yrkesrelaterat och teknik
UTGIVEN
2015
13 oktober
SPRÅK
PT
Portugisiska
LÄNGD
300
Sidor
UTGIVARE
Editora Deviant LTDA
STORLEK
871,6
KB

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