Flores
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Publisher Description
Prémio Literário Fernando Namora 2016Finalista do Prémio APE - Associação Portuguesa de Escritores
De um dos mais aclamados autores portugueses da actualidade, um romance comovente e pertido sobre o amor e a memória.
«Viver não tem nada a ver com isso que as pessoas fazem todos os dias, viver é precisamente o oposto, é aquilo que não fazemos todos os dias.»
Um homem sofre desmesuradamente com as notícias que lê nos jornais, com todas as tragédias humanas a que assiste. Um dia depara-se com o facto de não se lembrar do seu primeiro beijo, dos jogos de bola nas ruas da aldeia ou de ver uma mulher nua. Outro homem, seu vizinho, passa bem com as desgraças do mundo, mas perde a cabeça quando vê um chapéu pousado no lugar errado. Contudo, talvez por se lembrar bem da magia do primeiro beijo - e constatar o quanto a sua vida se afastou dela -, decide ajudar o vizinho a recuperar todas as memórias perdidas. Uma história inquietante sobre a memória e o que resta de nós quando a perdemos. Um romance comovente sobre o amor e o que este precisa de ser para merecer esse nome.
Sobre Flores:
«Como nas revoluções pacíficas, Afonso Cruz resolveu manifestar-se contra os tempos actuais com Flores. Tudo isto cabe neste livro: amor, morte, rotina...»
Ana Dias Ferreira, Observador
«Basta ler algumas páginas iniciais de Flores, o extraordinário romance de Afonso Cruz, para perceber que a literatura existe para nos servirmos dela e para prolongarmos a nossa vida na vida de personagens com vidas semelhantes à vida que queríamos e imaginamos ter.»
Francisco José Viegas, Correio da Manhã
«Estas páginas têm uma forte dose de crítica pessoal, social, relacional, acima de tudo cultural. E tudo em tão poucas páginas, com frases simples, descomplicadas, mas que reflectem tanto a essência amorosa como o cinismo que cada um consegue carregar consigo e transmitir aos outros. (...) Um leitor sabe quando lê Afonso Cruz e sabe também que dificilmente ficará indiferente.»
Blogue Bran Morrighan
«Um romance melancólico sobre o fantasma da perda da memória e o poder redentor da palavra. (...) Ao procurar restituir a memória do seu vizinho, o narrador de Flores aponta para o sentido oculto da própria vida.»
Hugo Pinto Santos, Time Out
«É um dos mais regulares escritores portugueses, sempre apostado em alterar a percepção do leitor com cada livro que publica.»
Diário de Notícias
Sobre Afonso Cruz:
«Afonso Cruz alcançará um lugar muito destacado nas letras portuguesas.»
El País
«Um verdadeiro escritor, tão original quanto profundo, cujos livros maravilham o leitor, forçando-o a desencaminhar-se das certezas correntes e a abrir-se a novas realidades.»
Miguel Real, Jornal de Letras
«Uma das vozes mais criativas da nova literatura em língua portuguesa.»
Mia Couto