Minhas reflexões sobre O Caminho de São JoseMaria Escrivá
Anotações sobre os pontos 201 a 300
Descripción editorial
201
Que sabor a fel e a vinagre, a cinza e a azebre!
Que paladar tão ressequido, pastoso e gretado! –
Parece que não é nada essa impressão
fisiológica,
se a compararmos com os outros dissabores da tua
alma.
– É que te “pedem mais” e não o sabes dar. –
Humilha-te: ficaria essa amarga impressão
de
desagrado, na tua carne e no teu espírito, se tivesses
feito tudo quanto podes?
Quantas vezes temos um saber amargo de boca quando sabemos que
podemos dar mais e não damos. Com justificativas, argumentos “por
domo sua”, comparações com outros que nada fazem, vamos fazendo
pouco e não dando tudo o que podemos. Os nossos amortecedores de
consciência que procuram tranquilizar a alma preguiçosa, podem darnos
uma paz provisória, mas, no íntimo, sabemos que fizemos pouco.
Não demos tudo. Cumprimos as mínimas obrigações e isto termina por
nos inquietar. Por que não aceitar que omitimo-nos e com humildade,
começarmos a lutar para dar mais? Para dar tudo o que podemos?