Passagens E Paisagens

Passagens e Paisagens  não tem apresentações, não tem prefácio
nem de autor famoso, nem de conhecidos ou
amigos, nem de acadêmicos. O livro todo se
apresenta assim: diretamente ao leitor.
Este livro não tem pressupostos nem pretende a
eles, nem sequer pretende algo mais que somente a
apresentação da poesia.
Assim como para ouvir música, seja concerto, seja
show, seja ao vivo ou pela internet, seja num filme,
seriado ou outro meio, não é preciso apresentações
que a expliquem, basta ouvir e apreciar; assim é este
livro.
Assim como para assistir uma peça, um filme não se
lê antes sobre o que se vai assistir, e as poucas
resenhas críticas nem sempre são confiáveis ou dão
conta do assistido, basta você entrar e usufruir;
assim é este livro.
Assim como para ir a uma exposição de arte –
pintura, escultura, desenho, gravura, instalações ou
o que quer que seja, não é preciso ler interpretações
ou análises a respeito da obra, basta olhar e fruir;
assim é este livro.
Este livro se apresenta como um prato num
restaurante, num bar, num bistrô... se apresenta
como um aperitivo, um lanche, uma refeição, um
café, diretamente ao desejo do consumidor.
Este livro não tem intermediários, porque não
necessita deles. Não tem explicações. Não tem
interpretações; este livro é o que é – um livro de
poesias, pura poiesis, pura lírica.
Este livro é para o leitor – diretamente. É para ler,
gostar ou não gostar, reler, sentir, sonhar – o que se
quiser.
Porque assim, este livro foi escrito – por puro prazer
de escrever poesia, de traduzir realidade em versos,
de exercitar a estética do sentir e do olhar.