O cadete e o capitão
A vida de Jair Bolsonaro no quartel
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- R$ 32,90
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Descrição da editora
Uma investigação sobre um momento controverso na trajetória de Jair Bolsonaro: o abandono da carreira militar e o ingresso na vida política.
Jair Bolsonaro tornou-se uma figura pública em 1986, quando assinou na revista Veja um artigo em que reclamava do baixo soldo pago aos militares. Um ano depois, nas páginas da mesma revista, reapareceu numa reportagem que revelava um plano de estourar bombas em locais estratégicos do Rio de Janeiro. A revista publicou um desenho que detalhava o plano. O croqui, supostamente de autoria do capitão, comprovaria a conspiração em curso no Exército. Instado a prestar contas, Bolsonaro foi considerado culpado no primeiro julgamento, e mais tarde inocentado pelo Superior Tribunal Militar (stm). Após a decisão da corte, deixou a farda, passou à reserva e ingressou na política. Esta é a reportagem mais completa já escrita sobre esse período pouco conhecido. O autor examinou a documentação do processo (reproduzida no livro) e escutou as mais de cinco horas de áudio da sessão secreta — ambos disponíveis no stm. Também entrevistou personagens que atuaram no caso, entre jornalistas de Veja e militares colegas de Bolsonaro. Além de reunir indícios suficientes para apontar que a autoria do croqui, como sustentou Veja até o fim, era mesmo do capitão, Maklouf reconstitui um episódio decisivo não apenas para a trajetória do presidente eleito em 2018, mas também para a redemocratização e o jornalismo no Brasil.
Avaliações de clientes
Esclarecedor
Era tudo previsível
Avaliação
Este livro mostra a real condição de Bolsonaro: manipulador e enganador
Absolvição injusta em 1986 e resultado catastrófico em 2020
Ao ler este livro identifiquei muitas características do presidente Bolsonaro em seu modo de " governar" o Brasil. Ele continua o mesmo: irresponsável, sem noção, duas caras, desrespeitoso... e que fez o Exército passar vergonha em 1986. Sua absolvição pelo STM (Superior Tribunal Militar) pelo suposto crime de terrorismo contra quartéis militares com o intuito de conseguir aumento salarial revolta não pela absolvição em si, mas pela falta de noção daqueles que formaram o juri naquela época. Muitos deles não julgaram a atitude do Bolsonaro, mas sim a reportagem da revista Veja que, diga-se de passagem, não era a ré. Esta guerra louca que os políticos travam desde sempre com a imprensa é doentia e pode impactar muito a nossa vida aqui de reles mortais de uma sociedade em colapso. Mesmo diante de provas contundentes, eles simplesmente viram o jogo, sem vergonha nenhuma, e desqualificam trabalhos e profissionais com o intuito de "defender" uma honra que não existe. Vergonha e medo. É isso o que sinto depois de terminar. Fico pensando em como será o julgamento do presidente caso realmente ocorra... imparcialidade É uma virtude bem incomum no lado de lá do balcão. Se erraram no passado, que não errem desta vez! Agora está em jogo não só a honra de um setor da sociedade, mas sim a honra de uma nação!