Felicidade
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Publisher Description
Uma história de amor e assombração nas décadas que transformaram Portugal.
PRÉMIO LITERÁRIO FERNANDO NAMORA - ESTORIL SOL 2021
FINALISTA DO GRANDE PRÉMIO DE ROMANCE APE - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ESCRITORES
Lisboa, 1973
Nas vésperas da revolução, um rapaz de dezassete anos, filho de um pai conservador e de uma mãe liberal, cai de amores por Felicidade, colega de escola e uma de três gémeas idênticas. As irmãs Kopejka são a grande atracção do liceu: bonitas, seguras, determinadas, são fonte de desejos e fantasias inalcançáveis.
Respira-se mudança -a Europa a libertar-se das suas ditaduras e Portugal a despedir-se da velha ordem - e vive-se a promessa da liberdade, com todos os seus riscos e encantos. É neste tempo e neste mundo, indeciso entre tradição e modernidade, que o nosso narrador cai num abismo pessoal. A primeira noite de amor com Felicidade acaba de forma trágica, e o jovem vê-se enredado na malha inescapável das trigémeas Kopejka, três Fúrias que não tem poderes para controlar. À semelhança de uma tragédia grega, o herói encontra-se subjugado por forças indomáveis, preso entre dois mundos.
Um romance enfeitiçante, repleto de ironia e humor, de remorso e melancolia, em que João Tordo aborda os temas do amor e da morte, e das pulsões humanas que os unem.
Sobre a obra de João Tordo:
«João Tordo tem uma capacidade enorme de efabulação que não se encontra facilmente.»
José Saramago
«Tal como o Nobel José Saramago, João Tordo põe em questão, com o seu talento, a crença numa identidade própria à qual nós, os humanos, estamos apegados.»
Le Monde, França
«Um romance que se abre em escuridão e labareda, para que nos vejamos ao espelho.»
José Tolentino Mendonça (sobre O luto de Elias Gro)
«Uma escrita vibrante, capaz de momentos de grande intensidade expressiva ou de inesperado lirismo.»
José Mário Silva, Expresso (sobre O luto de Elias Gro)
«Há-de guardar lugar próprio e intransmissível entre as melhores obras da literatura portuguesa contemporânea.»
João Gobern, Diário de Notícias (sobre O luto de Elias Gro)
«Tordo não dá respostas. Alimenta cuidadosamente a ambiguidade, o paradoxo, como se fizessem parte de um silêncio cujo mistério não quer desvendar.»
Isabel Lucas, Público (sobre O Paraíso segundo Lars D.)
«João Tordo cria dois palcos contíguos, que equilibra entre o atrevimento cruel que o realismo comanda e o clima introspectivo que dele resulta, conjugados com particular desenvoltura e absoluta eficácia.»
Lídia Jorge (sobre O deslumbre de Cecilia Fluss)
«Um romance extraordinário, que se lê à transparência de um talento mais do que confirmado, porventura único entre nós, na primeira linha das vozes literárias da geração a que pertence.»
João de Melo (sobre O deslumbre de Cecilia Fluss)
«A trilogia dos lugares sem nome, assinada por João Tordo, está entre o melhor que a literatura portuguesa nos ofereceu nos últimos vinte ou trinta anos.»
Pedro Miguel Silva, Deusmelivro
«Uma narrativa com um cunho muito próprio e um dos registos mais pessoais e intensos desta geração.»
João Céu e Silva, Diário de Notícias (sobre Ensina-me a voar sobre os telhados)
«Um romance poderoso, inquietante e profundamente lírico.»
Helena Vasconcelos, Público (sobre Ensina-me a voar sobre os telhados)
Customer Reviews
Excedeu as minhas expectativas altas
Uau, o estilo de escrita de João Tordo transporta-nos para o mundo de um rapaz português, desde os seus anos de liceu, na década de 1970, até à década 1990.
A história atraiu-me porque, apesar de ter nascido nos EUA, nasci no mesmo ano que a personagem principal, 1956. Uma vez que Portugal é agora a minha residência, quis saber mais sobre como era a vida aqui durante o tempo eu estava mais preocupado com os exames finais no liceu e a única coisa política que sabia era havia alguns escândalos políticos e o nosso presidente estava a dizer ‘I am not a crook.’
Para o escritor, nascido na geração seguinte à da personagem principal, este é um romance histórico de tempos históricos em Portugal. Mesmo que o autor fosse o mesmo geração, seria incrível fazer uma descrição tão viva da diversidade dos lisboetas, a nível emocional, ideológico e económico, para dar vida a este mundo. O autor fá-lo com tal elegância que nos ilumina para possibilidades assustadores que de outra forma seriam inconcebíveis.
A história excedeu as minhas expectativas e abriu-me a mente e o coração para as complexidades da actualidades.